Num discurso em que se emocionou duas vezes, chegando ao choro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na noite desta sexta-feira, em encontro com a militância petista, que foi “sequestrado” pelos policiais federais na manhã de ontem. O petista lembrou que seu governo abriu as portas para camadas mais pobres da população, e que isso incomodou “a elite”.
— Quando cheguei na Presidência da República, numa assembleia que convoquei, um catador de papel disse: “Presidente não quero mais reivindicar o que vim reivindicar, nem fazer discurso. Só quero agradecer o fato de ter entrado no Palácio do Planalto”.
Neste momento ele pegou um lenço para enxugar as lágrimas e foi saudado pelos militantes, que gritavam “volta, Lula”. Após defender feitos do governo do PT, o ex-presidente passou a falar sobre o cumprimento do mandato de condução coercitiva contra ele na manhã desta sexta-feira. Ele classificou as buscas em sua casa, “que levaram até um celular da Marisa” de uma “provocação banal, infantil”. Para ele, a operação é uma forma de tentar “criminalizar o PT”.
— Fico ofendido quando hoje sou sequestrado na minha casa — afirmou o ex-presidente. — O ‘seu’ Moro não precisaria ter feito essa coisa chamada... como é mesmo? Condução coercitiva. É como se eu estivesse preso. Hoje pra mim foi o fim. Foi ofensa pessoal, ao meu partido, à democracia, ao estado de direito.
— Quando cheguei na Presidência da República, numa assembleia que convoquei, um catador de papel disse: “Presidente não quero mais reivindicar o que vim reivindicar, nem fazer discurso. Só quero agradecer o fato de ter entrado no Palácio do Planalto”.
Neste momento ele pegou um lenço para enxugar as lágrimas e foi saudado pelos militantes, que gritavam “volta, Lula”. Após defender feitos do governo do PT, o ex-presidente passou a falar sobre o cumprimento do mandato de condução coercitiva contra ele na manhã desta sexta-feira. Ele classificou as buscas em sua casa, “que levaram até um celular da Marisa” de uma “provocação banal, infantil”. Para ele, a operação é uma forma de tentar “criminalizar o PT”.
— Fico ofendido quando hoje sou sequestrado na minha casa — afirmou o ex-presidente. — O ‘seu’ Moro não precisaria ter feito essa coisa chamada... como é mesmo? Condução coercitiva. É como se eu estivesse preso. Hoje pra mim foi o fim. Foi ofensa pessoal, ao meu partido, à democracia, ao estado de direito.