Moradores do Gama (DF) reclamam de água parada em depósito de lixo próximo às residências. Local pode se tornar criadouro do mosquito Aedes aegypti (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Manter a cidade livre de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika, é hoje a maior preocupação das autoridades do Distrito Federal (DF), de acordo com o diretor de Vigilância Ambiental, Divino Martins. Mas a tarefa também depende da população, segundo ele. “Muitas vezes falta o compromisso do morador em fazer a manutenção, apesar de a gente orientar, mostrar os problemas dentro do espaço dele”.
Hoje (23) foi mais um dia de mutirão no DF contra o mosquito. Desta vez, as cidades escolhidas foram Núcleo Bandeirante e Gama, ao sul de Brasília. “Quando o morador acompanha o nosso agente, nós aproveitamos para fazer o trabalho educativo. Vamos explicando em cima da realidade daquele imóvel quais são as ações devem ser tomadas para conter a infestação do mosquito”, destacou Martins.
Com o aumento das chuvas no Distrito Federal, a preocupação com a multiplicação do mosquito aumenta, já que uma casa inspecionada em um dia, no outro pode ter um cenário completamente diferente por causa dos temporais. O Aedes aegypti se prolifera em água parada. “[É preciso] Limpar o terreno, verificar se há pneus, latas, bacias e baldes expostos. Inspecionar os ambientes externo e interno para eliminar qualquer água parada. Hoje não tem água, mas se chover a casa pode ter uma verdadeira maternidade do inseto”, comparou o diretor da Vigilância Ambiental.