Foto: Sudene/Divulgação
O Superintendente da Sudene, João Paulo Lima e Silva, recebeu, na manhã da última quinta-feira (15), o chefe do Departamento Nordeste do BNDES, Paulo Guimarães. A reunião teve como objetivo encontrar formas de financiar projetos nas áreas mais pobres da região, especialmente no semiárido nordestino, uma preocupação de João Paulo desde que assumiu a autarquia.
Hoje, os projetos financiados pela Sudene, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), precisam ter um investimento mínimo de R$ 50 milhões, valor nem sempre condizente com a realidade de empresas de médio e pequeno porte. “Sabemos que é extremamente importante apoiar as grandes empresas e os projetos estruturadores. Eles têm um efeito multiplicador enorme, geram emprego e renda, movimentam a economia, atraem outros investimentos. Porém, um projeto, mesmo que de menor porte em uma área estratégica, pode ter um impacto positivo enorme nesse lugar e melhorar na qualidade de vida do seu povo”, afirmou João Paulo, exemplificando o projeto da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) de implantação de cisternas nas casas e escolas de comunidades que vivem sem o amplo acesso à agua. “É um projeto importante, que muda a vida de muita gente. Mexe com a saúde, com a alimentação, sobrevivência, mas que, por enquanto, não se enquadra nos investimentos realizados pelo FDNE”.