A esclerose múltipla é uma doença degenerativa que atinge principalmente mulheres, que somam cerca de 75% dos 2 milhões de pacientes em todo o mundo
Atualmente importado da Alemanha, o medicamento utilizado para tratar esclerose múltipla – Betainterferona 1ª subcutânea – que tem o nome comercial de Rebif, vai passar a ser produzido no Brasil. O acordo de transferência de tecnologia foi assinado hoje (9) entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e os laboratórios Merck e Bionovis.
A primeira remessa prevista no acordo chega em novembro, com o produto pronto. Ao longo de 7 anos, o instituto vai incorporar todas as etapas da produção e, ao final desse prazo, terá o medicamento totalmente produzido no Brasil. De acordo com a Fiocruz, a expectativa é que a transferência de tecnologia gere economia de R$ 27 milhões no período para os cofres públicos, já que o medicamento é de alto custo, e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).