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Francisco, Morus e Dostoievski
"(Papa) Francisco dá a impressão de ser um enigma, mas não é indecifrável. O que me parece é que ele transita à vontade entre dois alteregos. Em um, ele se faz Thomas Morus, o grande chanceler britânico degolado por Henrique VIII. Como ele, assume uma fidelidade absoluta aos grandes valores do Evangelho, sem cair na mera defesa da instituição como se fosse corporativismo. Não custa lembrar, Morus é o padroeiro dos políticos. No outro ele assume o escritor russo Fiodor Dostoievski, de quem é leitor assíduo. A literatura, cabe lembrar aqui, foi sua segunda área de formação, depois da bioquímica. Com Dostoievski, ele assume a questão existencialista – com seu drama, o ser humano na sua realidade de cada momento" - Fernando Altemeyer, estudioso do mundo católico - O Estado de S. Paulo, 01-06-2015.