A medida afeta 50 pessoas que estão na fila de espera e impacta cerca de 1,4 milhão de habitantes dos 44 municípios que buscam os serviços da unidade. Os atendimentos de urgência, emergência e de média complexidade, como consultas e exames estão mantidos.
Fundada em 2001, a unidade atende hoje cerca de 90% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para atendimentos de alta complexidade, o teto estabelecido pelo SUS para a unidade, que incluem cirurgias cardíacas, angioplastias e implantes de marca-passo é R$ 276 mil por mês.
Segundo o gerente administrativo do hospital, Egberto Santos, o valor é considerado muito aquém da realidade atual. “Seria necessário pelo menos o dobro desse valor para atender a demanda. No nosso faturamento, já tem mais de R$ 800 mil de procedimentos feitos e não pagos. Tentamos uma solução há pelo menos dois anos e sempre esbarramos na mesma resposta: faltam recursos. Resolvemos suspender as cirurgias eletivas como estratégia de sobrevivência.”