Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, foi chamado de "ditador" por impedir o acesso de sindicalistas para acompanhar a votação.
O projeto segue agora para votação do Senado, onde a central promete fazer pressão para barrar o projeto de lei 4.330.
A terceirização só era permitida até agora nas atividades de apoio de uma empresa - como serviços de limpeza, alimentação e vigilância.
A reportagem é de Claudia Rolli e publicada pelo portal do jornal Folha de S.Paulo, 22-04-2015.
No dia 15 de abril, a central comandou uma série de protestos no país contra o projeto por entender que as empresas substituirão trabalhadores contratados por meio da CLT - com garantia de mais direitos e maior proteção social - por trabalhadores com menos benefícios.
A ampliação da terceirização foi aprovada por 230 deputados favoráveis à emenda, sendo que 203 votaram contra.
"O PT apresentou um proposta que impedia terceirização nas atividades fim (essenciais), mas ela não foi sequer apreciada", informou a central em nota.