O MPPE instaurou procedimento preparatório, em agosto de 2014, para investigar como está essa situação no Estado de Pernambuco e em março de 2015 o converteu em inquérito civil. De acordo com o promotor de Justiça Maxwell Vignoli, a complexidade do objeto desse inquérito necessita de ampla discussão com entidades representativas do segmento LGBT, para a adoção de medidas a fim de garantir a implantação da carteira.
Na audiência, a sugestão apresentada pela SDS e ITB foi de que a expedição da carteira social para as pessoas trans seja realizada pela Secretaria de Direitos Humanos, com apoio do ITB para realizar a anotação no prontuário civil. A carteira deve ter o alcance e efeito nos órgãos governamentais. Ambas instituições reforçaram a necessidade de uma articulação política pela Superintendência de Diversidade Sexual (LGBT) do Governo do Estado para uma regulamentação por meio de um decreto ou lei.