A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma unidade de conservação a 50 quilômetros do centro de BrasíliaWilson Dias/Agência Brasil
A crise hídrica que atingiu o Sudeste do país – principalmente São Paulo - serviu de alerta para as demais regiões. No Distrito Federal (DF), a atual preocupação das autoridades é encontrar alternativas para aumentar a captação de água. A redução das perdas no sistema e a conscientização da população também estão entre as prioridades.
Para especialistas, “um sinal amarelo está aceso” na região. Segundo eles, nos horários de pico, o sistema de abastecimento de água chega a operar no limite. A previsão é que, com o aumento da população e, consequentemente, da demanda, o DF poderá sofrer com a falta do recurso a partir de 2018, caso não sejam tomadas medidas que aumentem a disponibilidade de água.
De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a capacidade atual de produção do sistema é 9,5 mil litros por segundo. Em média, na época da seca, o consumo chega a 7 mil litros por segundo. Nas épocas mais frias, cai para 5,5. Em horários de pico, entretanto, o consumo fica próximo à marca de produção, mas, segundo o órgão, isso dura cerca de uma
Marcelo Gonçalves Resende, coordenador do curso de engenharia ambiental e sanitária da Universidade Católica de BrasíliaValter Campanato/Agência Brasil.