Os recentes surtos de sarampo ocorridos nos Estados Unidos e no Brasil sugerem que as taxas de imunização contra a doença em algumas áreas estão abaixo do necessário para prevenir a propagação de casos importados nas Américas. A conclusão é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reforçou a importância de os países manterem altas taxas de cobertura vacinal no Continente.
O sarampo é considerado erradicado nas Américas desde 2002, uma vez que não há relatos de transmissão endêmica da doença na região desde então. Um comitê internacional de verificação fazia o trabalho de compilar dados e informações com o objetivo de declarar formalmente o Continente livre da doença.
De acordo com a OMS, a eliminação do sarampo nas Américas enfrenta grandes desafios. Até o momento, foram identificados 147 casos confirmados da doença em quatro países do Continente Americano este ano – 121 nos Estados Unidos –, todos ligados a um surto registrado no parque de diversões da Disneylandia, na Califórnia, em dezembro. Também houve um caso no México, ligado ao surto americano, 21 no Brasil e quatro no Canadá.