Angerami lembrou que o que torna o verão mais vulnerável à ocorrência de surtos e epidemias é a sazonalidade das doenças. O comportamento do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, segundo ele, tende a se intensificar em períodos de temperaturas mais altas e de muita chuva.
Outro agravante, sobretudo no caso da febre chikungunya, é a circulação de pessoas em razão das festas de fim de ano e das férias escolares. “Muitos saem de um estado e acabam se deslocando para áreas onde o vírus já está circulando. Isso pode favorecer a introdução do vírus em outros estados a partir do regresso dessas pessoas”, explicou o infectologista.