Kamylla Franciele Barroso de Andrade, de quatro anos, foi atropelada no dia 17 de novembro
A família de Kamylla Franciele Barroso de Andrade, de quatro anos, que morreu atropelada há cerca de um mês, quer processar o Governo de Minas. De acordo com a mãe da criança, Amanda Franciele Barroso, a foto do corpo da filha em uma maca do IML (Instituto Médico Legal) foi divulgada por meio do WhatsApp para várias pessoas. Até mesmo os parentes da vítima receberam a imagem pelo aplicativo.
Amanda estava com a menina no dia do atropelamento, que aconteceu na rua Padre Café, bairro Alto Vera Cruz, região leste da cidade. Elas foram atingidas na calçada por um motorista bêbado e inabilitado, que perdeu o controle da direção. A garota foi prensada contra a parede e morreu na hora. Já a mãe dela sofreu fratura exposta na perna. Agora, a atendente de telemarketing luta para encontrar e punir o responsável pelo vazamento da foto.
— Eu ainda não vi [a foto], mas fiquei sabendo que a situação é crítica e isso me dói muito, porque independente de qualquer coisa, ela é uma criança, ela não fez mal a ninguém.
O corpo da menina chegou ao IML por volta de 17h45 do dia 17 de novembro e permaneceu no local até 22h57, segundo os registros do órgão. Além da equipe médica, tiveram acesso um membro da família e o funcionário da funerária contratada pela família. Nenhuma dessas pessoas tem permissão para entrar com aparelhos eletrônicos. O chefe do IML, André Barbosa Roquete, não acredita que tenha sido um servidor do local que fez o registro.