“Um campo ruim, um estádio que não pode mais ser chamado de estádio, pois fora construído há mais de 50 anos e recebeu algumas melhorias em 1976, quando foram colocados lances de arquibancada muito comum aos circos de antigamente: tábuas em forma de degraus''
Fotos: Assis Ramalho e Lúcia Xavier
Dois anos depois do Blog de Assis Ramalho fazer reportagem chamando a atenção das péssimas condições da principal praça de Esportes de Paulo Afonso, (Clique>
Paulo Afonso: Um estádio de futebol agoniza e pede socorro), uma equipe de reportagens de um site da cidade de Euclides da Cunha esteve em Paulo Afonso neste sábado de 2014 para acompanhar a primeira partida da final da Copa do Caju Sub 17 envolvendo Paulo Afonso x Euclides da Cunha, jogo que terminou com a vitória por 1 x 0 para Euclides da Cunha.
Na reportagem escrita por José Dilson do site euclidesdacunha.com.br o estádio de Paulo Afonso foi reportado da seguinte forma:
“Um campo ruim, um estádio que não pode mais ser chamado de estádio, pois fora construído há mais de 50 anos e recebeu algumas melhorias em 1976, quando foram colocados lances de arquibancada muito comum aos circos de antigamente: tábuas em forma de degraus, cobertura de telha de amianto, alambrado que causa desconforto aos torcedores e tira o espaço que o atleta necessita para fazer um arremesso manual, deixando-o muito próximo da torcida, além das cabines de imprensa em péssimo estado de conservação, cadeiras ruins e desgastadas pela ação do tempo, sem falar no banheiro sujo, sem água na caixa de descarga e sem pia, impróprio para uso de quem, por necessidade fisiológica durante o trabalho de transmissão de um jogo, necessite usá-lo, além de os vestiários destinados aos atletas e árbitros desconfortáveis e os bancos destinados aos atletas reservas e mesa para o 4º árbitro posicionados atrás do gol e expostos ao sol da tarde.
Paulo Afonso, pela sua importância geopolítica, socioeconômica, etc., precisa urgentemente de um estádio de futebol a altura do seu povo. Talvez, o que registramos aqui, represente o quadro decadente em que se encontra o futebol local, outrora famoso e respeitado pelos times que tinha e que reunia centenas de torcedores do Olímpico, Independente, Gepa, Caveira, além de uma boa seleção nos jogos do campeonato intermunicipal de futebol, revelação de bons jogadores, entre outros.
O engenheiro Ruberlênio Oliveira, que emprestou o seu nome ao estádio e foi muito importante à frente da CHESF, em Paulo Afonso, precisa ter o seu nome lembrado em um estádio de futebol decente, onde novos Manoelitos, Egílsons, Edilsons, Tistas, Dudas, Alonsos, Walteres mão-de-onça, sargento Baião e até o folclórico Zé bucho, entre tantos que brilharam nas décadas de 1960/70/80/90, possam surgir em novas gerações de jovens futebolistas. Tempo em que era comum ver os torcedores encherem o estádio para assistir jogos entre as equipes da cidade e clubes profissionais de Pernambuco: Náutico, Esporte, Santa Cruz, até o Ibis, além de times da Bahia”. Por ACZuca (RBN)
Redação do Blog de Assis Raamalho
Fotos: Assis Ramalho e Lúcia Xavier