Atualizado às 18h
Maciel Rodrigues (Reprodução Facebook)
Na manhã desta sexta-feira (24), Maciel Rodrigues da Silva, 39 anos, foi assassinado na garagem de sua residência, na Av. José Gomes de Avelar, próximo ao PSF Santa Inês, em Petrolândia.
Segundo informação de familiar, Maciel estava dentro de casa quando um homem teria chegado no imóvel perguntando sobre o carro que a vítima estava vendendo. Pouco depois, ouviu os disparos e o homem saiu tranquilamente da residência, guardando a arma, e fugiu em uma moto, estacionada a poucos metros do local do crime.
A vítima foi socorrida para o Hospital Municipal Dr. Francisco Simões de Lima, mas deu entrada sem vida. Os tiros foram todos na cabeça. O encaminhamento ao hospital foi acompanhado por Dr. Paulo Sobreira, Dr. Vínicius, médicos dos postos de saúde do município, e no Homupe o atendimento foi realizado por Dr. Danilo e Dr. Eneru, com a equipe de enfermagem.
O corpo de Maciel foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste. Segundo informações da polícia o suspeito ainda não foi identificado, e buscas estão sendo feitas para localizá-lo. O motivo do crime também é desconhecido.
Maciel era casado, deixa esposa e quatro filhos. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.
Muitas pessoas se dirigiam à residência (branca) da vítima na manhã de hoje
Fotos: Assis Ramalho
Atitude louvável da direção do Hospital de Petrolândia: Os portões foram fechados para evitar transtornos ao atendimento, tumultuado pelo afluxo de curiosos.
O maior respeito que se pode e se deve demonstrar pela família de uma pessoa falecida tragicamente não é só desejar pêsames, é simplesmente não divulgar fotos ou vídeos de seu ente querido, mostrado de maneira que não se deseja guardá-lo na memória. Antes de compartilhar "imagens fortes" na Internet, em grupos de WhatsApp, Facebook ou outros, pense se você gostaria que fizessem isso com uma pessoa querida sua. Os familiares têm o direito de lembrar de quem partiu como a pessoa era enquanto viva. Portanto, coloque-se no lugar do outro: você compartilharia uma imagem desse tipo se fosse seu pai, sua mãe, seu irmão ou irmã, seu filho ou filha? É preciso ter compaixão, se não dos que partiram e não mais sofrem, pelo menos dos que ficam e estão em aflição, os familiares, parentes e amigos. Além disso, não faça comentários desagradáveis que levam mais sofrimento à família e só depõem contra quem os faz, pois quem se foi não precisa mais do julgamento terreno.
Redação do Blog de Assis Ramalho