A solenidade marcou uma nova etapa na trajetória do Conselho, que foi criado em 2006 e cuja função é colaborar com a gestão integrada entre os órgãos federais, outros entes da área de recursos hídricos e as obras de transposição das águas do rio São Francisco.
Uma das novidades desta nova fase é justamente a inclusão de representantes da bacia doadora (a do rio São Francisco), das bacias receptoras dos estados a serem beneficiados pela transposição (Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte e Ceará), dos Ministérios das Minas e Energia, Meio Ambiente, Fazenda e Planejamento, e da Casa Civil da Presidência da República. No total, são 12 novos integrantes representando instituições, além dos suplentes de cada membro. Com isso, o Conselho Gestor ficou mais amplo, deixando de ser apenas consultivo para se tornar deliberativo.
Em sua fala durante a reunião, o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, reafirmou a posição crítica que a maioria do colegiado consolidou em relação à concepção, a sustentabilidade e a viabilidade socioeconômica do Projeto da Transposição, mas ponderou entender que, diante do novo momento, já que a obra está em pleno andamento com perspectiva de ser concluída em 2015, “ é importante que o Comitê integre o Conselho Gestor e, assim, possa acompanhar e exigir a observância estrita dos termos da outorga que foi concedida pela ANA aos canais da Transposição, bem como das práticas de uso racional das águas que serão transportadas nesses canais”.