A solenidade marcou uma nova etapa na trajetória do Conselho, que foi criado em 2006 e cuja função é colaborar com a gestão integrada entre os órgãos federais, outros entes da área de recursos hídricos e as obras de transposição das águas do rio São Francisco.
Representado por seus presidente e vice-presidente, Anivaldo Miranda e Wagner Soares, respectivamente, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF tomou posse na tarde da última quinta-feira, dia 28 de agosto, no Ministério da Integração Nacional, em Brasília, na condição de membro do Conselho Gestor do Sistema de Gestão do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – CGSGIB. A solenidade marca uma nova etapa na trajetória do Conselho, que foi criado em 2006 e cuja função é colaborar com a gestão integrada entre os órgãos federais, outros entes da área de recursos hídricos e as obras de transposição das águas do rio São Francisco.
Uma das novidades desta nova fase é justamente a inclusão de representantes da bacia doadora (a do rio São Francisco), das bacias receptoras dos estados a serem beneficiados pela transposição (Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte e Ceará), dos Ministérios das Minas e Energia, Meio Ambiente, Fazenda e Planejamento, e da Casa Civil da Presidência da República. No total, são 12 novos integrantes representando instituições, além dos suplentes de cada membro. Com isso, o Conselho Gestor ficou mais amplo, deixando de ser apenas consultivo para se tornar deliberativo.
Em sua fala durante a reunião, o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, reafirmou a posição crítica que a maioria do colegiado consolidou em relação à concepção, a sustentabilidade e a viabilidade socioeconômica do Projeto da Transposição, mas ponderou entender que, diante do novo momento, já que a obra está em pleno andamento com perspectiva de ser concluída em 2015, “ é importante que o Comitê integre o Conselho Gestor e, assim, possa acompanhar e exigir a observância estrita dos termos da outorga que foi concedida pela ANA aos canais da Transposição, bem como das práticas de uso racional das águas que serão transportadas nesses canais”.