''Não preciso do seu reconhecimento Galvão Bueno. O povo brasileiro e o mundo sabem da minha importância para a história da seleção brasileira e do futebol mundial. Nunca precisei puxar saco de ninguém da mídia. Fiz meu papel e muito bem feito. E vc Galvão sabe muito bem o porquê estou falando isso''.
Amigo pessoal de Ronaldo, Galvão Bueno costumeiramente exalta o ex-camisa 9 como herói do último título da seleção em Copas. Pela Globo, ambos foram companheiros de cabine na maioria dos jogos do Brasil no Mundial deste ano.
Neste sábado, no final da transmissão da disputa do terceiro lugar da Copa, sem a presença de Ronaldo na cabine, o narrador listou uma série de ídolos do país em Mundiais, mas não chegou a citar Rivaldo. Veja a transcrição do que disse Galvão:
“A história do futebol brasileiro, a história dos 100 anos da seleção escrita por Pelé, por Garrincha, por Didi, por Nilton Santos , por Tostão, por Zagallo, por Gerson, Rivellino, Jairzinho, por Romário, por Ronaldo… também aqueles que não conquistaram o título como o Junior, Casagrande, como Falcão, como Zico, como Sócrates. A história escrita por todos esses jogadores merecia uma participação melhor (nesta Copa do Mundo)''
Rivaldo disputou duas Copas do Mundo pela seleção brasileira. Já em 1998, na França, foi um dos principais nomes do time na campanha do vice-campeonato. Quatro anos depois, na Coreia do Sul e Japão, dividiu o protagonismo com Ronaldo na conquista do pentacampeonato mundial.
O campeão do mundo anunciou sua aposentadoria do futebol no começo de 2014, aos 41 anos. Rivaldo teve a carreira marcada por uma personalidade discreta, quase reclusa, avesso à exposição. No entanto, nos últimos tempos tem usado as redes sociais para manifestar opiniões contundentes. Antes de Galvão Bueno, o ídolo já havia comprado briga pela web com o ex-jogador Muller.
UOL Esportes