Até o momento não há sinais de entendimento entre categoria e prefeitura.
Após a greve ter sido considerada ilegal, o Sismuc recorreu da decisão.
Após a greve ter sido considerada ilegal, o Sismuc recorreu da decisão.
Nesta quinta-feira (24), a greve dos professores da rede pública municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, completa dois meses. A paralisação começou no dia 24 de fevereiro e a pretensão dos educadores era de que a mobilização durasse 30 dias, com a possibilidade de prorrogá-la por mais 30. Apesar das tentativas para se chegar a um acordo, até o momento não há sinais de entendimento entre a categoria e a prefeitura.
Os docentes se reuniram em mais uma assembleia nesta quinta-feira e decidiram continuar de braços cruzados. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru (Sismuc), Eduardo Mendonça, não houve nenhum avanço para que o movimento chegue ao fim. “Nós apostamos que por chegar um ‘sangue’ novo, uma pessoa que tem experiência em educação, houvesse um avanço nas negociações, mas quase tudo que foi discutido com o secretário, não constou na pauta que ele divulgou nas escolas”, afirma.
Entre as reivindicações os professores pedem melhoria da estrutura das unidades de ensino e a anulação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) votado em janeiro de 2013 na Câmara de Vereadores, e sancionado pelo chefe do executivo. Para a categoria, o novo plano retirou direitos desses profissionais.