TJPE manda acusados de cobrar propina para votar
projetos em Caruaru voltarem ao trabalho
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Os dez vereadores de Caruaru afastados do cargo sob acusação de cobrança de propina para votar projetos do Executivo deverão retornar aos cargos. A decisão foi tomada pelo desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior, da 4ª Câmara de Direito Público, após analisar agravo de instrumento impetrado pela defesa. Ele negou o seguimento do novo recurso por entender que decisão monocrática do desembargador Fausto Campos, no último dia 17, determinando liminarmente o retorno imediato dos réus, tornava desnecessário o novo recurso. A decisão foi tornada pública um dia depois de a Casa abrir processo de cassação contra os suspeitos.
Os vereadores beneficiados pela decisão foram Val (DEM), Val das Rendeiras (Pros), Jadiel Nascimento (Pros), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Jajá (PPS), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB). Eles foram presos no dia 18 de dezembro durante a operação Ponto Final, desencadeado pela Polícia Civil. De acordo com a polícia, eles chegaram a cobrar R$ 2 milhões para aprovar o empréstimo de R$ 250 milhões junto ao BNDES para a instalação do BRT (Bus Rapid Transport) em Caruaru, um projeto do PAC Mobilidade.