Armando Monteiro, presidente do PTB
Foto: Blog de Assis Ramalho
O anúncio da aliança entre o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, ambos do PSB, além de mexer no tabuleiro eleitoral para a campanha pela Presidência da República, provocou reação imediata entre petistas e petebistas, em Pernambuco. A lógica é que a definição de Eduardo como candidato faz com que os partidos que dão sustentação ao governo da presidente Dilma Rousseff, no plano nacional, se unam no estado para garantir um palanque para a petista.
Na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB), a Frente Popular, formada por mais 18 partidos e comandada no estado pelo governador Eduardo Campos, deve chegar dispersa na eleição do próximo ano por causa da nova conjuntura. Isso porque a conjuntura exigirá a formação de ao menos dois palanques presidenciais no estado. “Haverá uma dispersão dos que vão caminhar com Dilma e os que ficarão com Eduardo. O PTB nacionalmente já havia se posicionado em defesa da reeleição dela. A preocupação agora é montar um palanque pró-Dilma no estado. Vamos estar juntos com o PT nisso”, adiantou.