Posto de gasolina em Manari vira escola com salas de aula improvisadas.
Quem trafega pela PE-300 passa batido por Manari, no Sertão de Pernambuco.
Não tem placa indicando a chegada ao município, que também aparece
apagado, em último lugar no ranking estadual do Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com taxa de 0.487, considerada
muito baixa pelos critérios das Nações Unidas. Em relação a todo País, a
cidade deixou a lanterna e subiu 18 posições mas, desde a primeira
medição do IDHM, em 1991, continua sendo o menos desenvolvido dos
municípios pernambucanos. Os dados foram divulgados no fim de julho pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Recife ficou
com 0.772, apontado como nível alto. A pontuação máxima é 1.
Entre os três critérios que baseiam a construção do IDHM, a educação foi a que obteve as piores avaliações do Pnud, na série histórica do índice. Em 2010, a taxa foi de 0.354 - ainda assim, acima dos 0.106 de 2000 e dos 0.014 de 1991. O cálculo do IDH-M leva em conta ainda a longevidade e a renda. O G1 saiu do Recife e viajou 400 quilômetros até Manari, cidade com 18.083 habitantes. Encontrou apenas uma escola na área urbana da cidade, que improvisa salas em um posto de gasolina desativado. Alunos da Zona Rural ainda se arriscam em viagens pendurados na traseira de caminhonetes.
Entre os três critérios que baseiam a construção do IDHM, a educação foi a que obteve as piores avaliações do Pnud, na série histórica do índice. Em 2010, a taxa foi de 0.354 - ainda assim, acima dos 0.106 de 2000 e dos 0.014 de 1991. O cálculo do IDH-M leva em conta ainda a longevidade e a renda. O G1 saiu do Recife e viajou 400 quilômetros até Manari, cidade com 18.083 habitantes. Encontrou apenas uma escola na área urbana da cidade, que improvisa salas em um posto de gasolina desativado. Alunos da Zona Rural ainda se arriscam em viagens pendurados na traseira de caminhonetes.