“O povo não precisa de nenhuma cartilha, de ninguém falando alto no microfone para dizer o que ele tem que fazer ou não”, disse Mayara Vivian, do Movimento Passe Livre, em referência aos carros de som e às bandeiras usadas pelas centrais sindicais.
A reportagem é de Ricardo Chapola e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 12-07-2013.
Nesta quinta-feira, 11, dia em que as centrais organizaram protestos em todo o País, o MPL aproveitou a manifestação em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, para reforçar a bandeira da gratuidade da passagem do transporte público.
O protesto teve a adesão de cerca de 2.500 sindicalistas, segundo cálculo da Polícia Militar. Antes de se concentrarem na em frente ao paço da cidade, os manifestantes fizeram uma marcha que interditou um trecho da rodovia Anchieta.
Entre os participantes, 200 eram do MPL. Enquanto discursos eram feitos no carro de som dos trabalhadores, o movimento social que luta pela gratuidade de passagens de ônibus batia bumbos. O “isolamento” ilustrava as diferenças de agenda e de organização dos dois movimentos presentes no ato.