Dilma Rousseff disse ao desembarcar no Uruguai, que manifestações como as que ocorreram durante protestos das centrais sindicais não podem interromper estradas.
Em entrevista à reportagem do Blog de Assis Ramalho, o procurador-geral do Ministério Público do Estado de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, disse que é a favor das manifestação, desde que seja pacífica, como aconteceu em Petrolândia. ''É um direito que os trabalhadores têm, que é o de reivindicar, e todas as reivindicações pacíficas o Ministério Público apoia", disse.
A presidente Dilma Rousseff disse, na noite desta última quinta-feira (11), ao desembarcar no Uruguai, que manifestações como as que ocorreram durante protestos das centrais sindicais não podem interromper estradas.
Nesta quinta-feira (11), pelo menos 156 cidades de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal tiveram protestos. Durante todo o dia, mais de 80 trechos de rodovias em 18 estados foram parcial ou totalmente bloqueadas por manifestantes. No Uruguai, a presidente Dilma condenou os atos.
Nesta quinta-feira (11), pelo menos 156 cidades de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal tiveram protestos. Durante todo o dia, mais de 80 trechos de rodovias em 18 estados foram parcial ou totalmente bloqueadas por manifestantes. No Uruguai, a presidente Dilma condenou os atos.
“Eu considero que em qualquer manifestação onde haja interrupção de rodovias e que se tenha atos de violências, eles (os responsáveis) têm que ser condenados. O direito de ir e vir é fundamental, é democrático. Ninguém pode manifestar-se interrompendo estradas”, afirmou a presidente em Montevidéu.
Em Petrolândia, sertão de Itaparica, em Pernambuco, o MST interditou nesta quinta-feira (11) a BR-316, no trevo de acesso à cidade, paralisando o trânsito na rodovia em um ato pacífico.
Uma das vítimas da paralisação do trânsito na BR foi o procurador-geral
do Ministério Público do Estado de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon de
Barros, que se dirigia a Petrolândia para participar de audiência
pública do Projeto Ministério Público nas Ruas.
Em conversa com a reportagem do Blog de Assis Ramalho, o procurador afirmou que aceitou pacificamente e não se identificou nem pediu abertura do bloqueio, pois é a favor das manifestações populares, desde que sejam pacíficas.
''É um direito que os trabalhadores tem, que é o de reivindicar, e todas
as reivindicações pacíficas o Ministério Público apoia. Eu esperei que
o movimento parasse para poder vir, porque eu não ia furar o bloqueio
de jeito nenhum. Ministério Público não fura bloqueio de trabalhadores."
A reportagem do Blog de Assis Ramalho perguntou ao procurador se ele não
teria se identificado para ter facilidade de furar o bloqueio.
"Não dei carteirada e nem mandei polícia determinar que eu furasse o
bloqueio porque o trabalhador precisa ser respeitado e ter os seus
direitos. E uma coisa importante que eu observei é que eles (MST)
estavam permitindo que as ambulâncias passassem, e isso me deixou
tranquilo, porque o direito de greve é fundamental, é importante e
necessário, mas que também se respeite o direito daquele que busca a
vida, através de uma ambulância e um tratamento médico. E é isso que se
deve respeitar, ter critérios quando acontecerem as paralisações e
bloqueios. Então, eu parabenizo a todos os trabalhadores no dia de hoje
se fizerem os movimentos de forma pacífica, porque eu sou contra os
vândalos", finalizou'.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho