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Estrada para a Serrota, ponto mais alto da cidade de Petrolândia (PE)
Clique na imagem para ampliar. (Fotos: Lúcia Xavier) |
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| Pés de galinha, fraldas descartáveis e lixo jogados no curso d'água |
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| Poste tombado pela erosão |
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Casa construída na encosta da Serrota, sob barreira
cortada e desprotegida. |
Na tarde de 4 de outubro, dia consagrado ao padroeiro de Petrolândia, São Francisco de Assis, visitamos o Mirante da Serrota. Buscávamos contemplar a cidade do seu ponto mais alto, onde a imagem do santo protetor dos animais, defensor dos pobres e patrono da Ecologia, faz vigília.
Fotografamos o trajeto, percorrido a pé. Ainda há beleza a ser apreciada no caminho. Plantas, paisagens e o lago de Itaparica, em vários ângulos. Porém, há tantos indícios e resquícios de degradação ambiental que, ao final do passeio, a preocupação se tornou maior do que a satisfação da caminhada.
No caminho, encontramos muito lixo, inclusive dejetos orgânicos em decomposição, jogados nos cursos d'água que desembocam no lago. Encontramos muita terra nua, em grande áreas, favorecendo o assoreamento do lago e a desertificação do solo.
Além disso, o que percebemos durante nossa rápida visita ao Mirante, São Francisco testemunha há anos. A progressiva devastação da cobertura vegetal nativa, a poluição ambiental e a erosão estão corroendo a Serrota.
Felizmente - para alguns -, nossa região tem recebido poucas chuvas. Fosse a cidade lavada frequentemente por grandes precipitações, a deterioração das encostas da Serrota estaria em nível mais crítico do que se encontra atualmente. Ou muito provavelmente já teria havido um deslizamento de terra, com possíveis vítimas nas encostas, onde casas foram construídas.
O deslizamento das encostas do morro é iminente, na face voltada para a cidade. Todas as condições para isso estão presentes no local: lixo em grande quantidade, veredas abertas na vegetação, solo erodido, ocupação desordenada, corte de barreiras, queimadas e devastação da cobertura vegetal. Falta apenas um grande fluxo d'água para o desastre. Como sinal de alerta, um dos postes na encosta do morro cedeu à movimentação da terra e está penso, sustentado pelos fios. A situação de crescente perigo faria tremer o santo, na altura em que está colocado, não fosse ele de granito.
Talvez, em futuro não muito distante, São Francisco de Assis desça da Serrota, numa aluvião, para nos ensinar, pessoalmente, as consequências de nossas agressões ao meio ambiente. Para que essa lição não seja necessária, as providências para recuperação das áreas degradadas têm que ser tomadas enquanto ainda houver tempo. Temos esperança que haja tempo e que ajam as autoridades competentes.
Para ver todas as fotos da nossa visita ao Mirante da Serrota, clique no atalho abaixo:
Clique>https://plus.google.com/u/0/photos/114906541770310634201/albums/5800595679072134097
Abaixo, vídeo com a música "Panorama Ecológico" de Erasmo Carlos, excelente fundo musical para esta matéria.
Reportagem e fotos: Lúcia Xavier
Vídeo: Youtube.com
De acordo com a lei federal 9.504/97 e a Resolução 23.370 do Tribunal Superior Eleitoral, além da remoção do material de propaganda, os responsáveis também devem promover a restauração do bem, caso seja necessário. E não são apenas as placas que serão retiradas, mas também adesivos de veículos, banners, faixas e outros tipos de propaganda, atualmente à mostra nas ruas e em bem particulares. 
Caso a propaganda não seja removida, os candidatos, partidos ou coligações estarão sujeitos a multa que será arbitrada pelo Juiz Eleitoral.
Nesta sexta-feira (19), alunos do EREM Maria Cavalcanti Nunes, dão continuidade ao plebiscito pedagógico, orientado pelos professores Roberto Oliveira (EREM Maria Cavalcanti Nunes) e Cacá Reimax (PREVUPE), na feira livre de Petrolândia.