quinta-feira, junho 25, 2020
Alexandre de Moraes solta Sara Winter, que deverá usar tornozeleira eletrônica
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos antidemocráticos, decidiu soltar a líder do grupo 300 do Brasil, Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, nesta quarta-feira (24). Apesar da liberação, Sara deverá usar uma tornozeleira eletrônica, assim como as outras cinco pessoas integrantes do grupo que estavam presas por decisão do STF.
Sara foi presa pela Polícia Federal (PF) no dia 15 de julho por determinação do ministro Alexandre de Moraes e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo. A ministra Carmén Lúcia, do STF, negou, no dia 18 de julho, o pedido de liberdade feito pela defesa da ativista. No dia 19, Moraes decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão de Sara. Ela foi custodiada no presídio feminino do Distrito Federal.
O argumento utilizado pela defesa da ativista ao pedir a liberdade, houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política.
“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF.
Com informações da Folha de S.Paulo
Covid-19! Maio se torna o mês com mais mortes na história do Brasil
Maio de 2020 já é o mês com o maior número de registros de óbitos feitos por cartórios na história do Brasil. Até a última segunda-feira (22), haviam sido registradas 123.857 declarações de pessoas que morreram em todo o Brasil, sendo 24.021 pela principal causa: a covid-19. O número de mortes no mês passado representa uma alta de 13,1% em relação a maio de 2019, quando os cartórios registraram 109.479 declarações de óbito no Brasil.
Historicamente, o mês de julho é o que registra maior número de mortes no país devido à maior circulação de vírus respiratórios. Há, ainda, o fato de que problemas cardiovasculares são afetados por doenças virais respiratórias, e o aumento dessas doenças faz com que esse número fique ainda mais significativo nos meses de julho.
Um mês mortal Os dados, entretanto, ainda podem crescer, já que o Portal da Transparência da Arpen (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais) é abastecido com informações enviadas pelos cartórios que podem levar alguns dias para informar o óbito ao sistema nacional. O UOL consultou o banco de dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde —que também tem como base a causa-morte indicada nas certidões. Não há registro de um mês tão mortal como foi maio de 2020
A plataforma do ministério traz dados detalhados de mortes e suas causas desde 1996 até 2018. Os números de 2019 ainda estão em fase final de apuração para divulgação. Antes de 1996, não há relatos históricos que apontem para uma mortalidade tão alta em apenas um mês. Ao longo do tempo, com o crescimento da população e a explosão da violência urbana, o número de mortes mensais foi aumentando. A primeira vez que o país passou da marca de 100 mil mortes foi em janeiro de 2011. De lá para cá, tornou-se algo recorrente que o dado alcançasse os seis dígitos.
Até maio de 2020, o mês com o maior número de óbitos já registrados no país havia sido julho de 2017, quando 122.610 pessoas morreram no Brasil das mais diversas causas. Naquele ano, ressalte-se, os números mensais foram puxados para mais por conta da guerra de facções, que fez o país ter recorde de homicídios.
Julho e o histórico de mortes O mês de julho, historicamente, é o que registra maior número de mortes no país. Em 2018, por exemplo, foram 119.675 mortes. No ano passado, 118.097. O professor da UnB (Universidade de Brasília) e integrante do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de Brasília, Ricardo Martins, explica que o número mais alto de mortes nos meses de julho ocorre pela maior circulação de vírus respiratórios no país.
"São as doenças do inverno, aqueles quadros de gripe, de problemas por causas respiratórias. Isso começa ali por abril e chega a julho no pico. E já está bem demonstrado que problemas cardiovasculares são afetados por doenças virais respiratórias. Então acredito que esse aumento dessas doenças faça com que esse número fique ainda mais significativo nos meses de julho", afirma.
Situação inédita
Martins ainda ressalta que a situação dramática causada pela covid-19 é inédita para profissionais de saúde de sua geração. "Nunca tivemos uma complicação desse nível, com tantas mortes por uma causa em tão curto tempo. Não tenho dúvidas de que esse vai ser o maior problema nos últimos 100 anos", compara. Além da alta em maio, Martins prevê dias difíceis pela frente no país por causa do novo coronavírus em junho e julho, ao menos. "É uma doença de altíssimo grau de contagiosidade e que está sobrecarregando hospitais —não só UTIs, mas também enfermarias. É uma coisa impressionante e angustiante. A gente vai acompanhando e só vê aumentar a mortalidade", lamenta.
Sobrecarga no sistema Em maio, a mortalidade atingiu em cheio as metrópoles, que tiveram uma superprocura por hospitais —o que sobrecarregou serviços de saúde. "Foi sem dúvida nosso mês de pico. Os casos surgiam em todas as classes sociais. Pensei que fôssemos ter um colapso no atendimento hospitalar e ambulatorial", conta Artur Gomes Neto, diretor médico da Santa Casa de Maceió. No maior hospital particular de Alagoas, 94 mortes por covid-19 foram registradas em maio. O hospital chegou a ficar totalmente ocupado com 144 pacientes internados de um só vez —ontem, esse número era bem menor: 102 pessoas, 38 delas em leitos de UTI (unidade de terapia intensiva).
O professor e pesquisador na área de doenças infecciosas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e do IMIP (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), Luís Carlos Arraes, afirma que não há como pensar em qualquer outro fator que justifique uma alta tão grande de mortes em maio deste ano que não a covid-19. "Os dados comprovam aquilo que já era até esperado, que houvesse um aumento na mortalidade em geral. A única coisa que aconteceu para justificar isso foi a epidemia do coronavírus", afirma.
A mortalidade geral só não é maior, diz Arraes, porque no período de isolamento social houve uma queda natural em outras causas de morte, como acidentes de trânsito e complicações geradas por cirurgias eletivas (que foram suspensas por causa da pandemia). "Realmente é uma tragédia sem precedente recente. Esse número de mortes por covid-19, apesar de altíssimo, ainda está bem abaixo do real. Basta ver a quantidade de mortes por SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave], que tiveram aumento, mas não tem a causa dela. E com essa interiorização do vírus pelo país, temo que a gente vai perder mais dados", lamenta.
Colaboração para o UOL, em Maceió
Caixa paga hoje mais uma parcela do auxílio de R$ 600; veja quem recebe
O calendário de pagamento para quem está no Bolsa Família é diferente daquele para quem se inscreveu por meio do aplicativo da Caixa ou pelo site, ou que estava no Cadastro Único. O saque é liberado a cada dia a um novo grupo dos inscritos no Bolsa Família, conforme o último número do NIS:
Os saques em dinheiro ocorrerão conforme o último número do NIS (Número de Identificação Social):
NIS 1: 17 de junho (qua)
NIS 2: 18 de junho (qui)
NIS 3: 19 de junho (sex)
NIS 4: 22 de junho (seg)
NIS 5: 23 de junho (ter)
NIS 6: 24 de junho (qua)
NIS 7: 25 de junho (qui)
NIS 8: 26 de junho (sex)
NIS 9: 29 de junho (seg)
NIS 0: 30 de junho (ter)
Fonte: Ministério da Cidadania
Os beneficiários do Bolsa Família podem sacar o valor do auxílio por meio do cartão do Programa Bolsa Família, Cartão Cidadão ou por crédito em conta da Caixa. O auxílio emergencial aprovado prevê três parcelas de R$ 600 (ou R$ 1.200 para mulheres chefe de família). O governo estuda estender o programa, mas ainda não confirmou número de parcelas nem o valor.
Paulo Afonso (BA): Município alega não ter verba para leitos de UTI e faz festa junina, diz reportagem do UOL São Paulo
Cidade de Paulo Afonso (BA)
Agora, a prefeitura tem 72 horas para informar o total de recursos públicos utilizados na promoção do evento, e se a verba é federal, estadual ou municipal. Além disso, deve ser enviada ao MPF uma cópia da licitação de contratação das bandas previstas para o evento, e dos outros custos da festa. O "Forró Esperança" foi divulgado na página da prefeitura no Facebook, e conta com mais de 30 bandas.
Os músicos vão cruzar a cidade em um mini-trio elétricoHoje, o município de 117 mil habitantes tem 135 casos confirmados do novo coronavírus, e 5 óbitos.
Veja matéria direto no portal UOL:
BA: Município alega não ter verba para leitos de UTI, e faz festa junina
quarta-feira, junho 24, 2020
“Homem Pateta” das redes sociais induz crianças ao suicídio, alerta polícia
Policiais advertem pais sobre a mais recente ameaça à integridade das crianças no Facebook: perfis que se identificam como Jonatan Galindo
Autoridades policiais têm divulgado uma série de alertas para pais de crianças e adolescentes que navegam na internet. A mais recente ameaça se identifica como Jonatan Galindo nas redes sociais e usa fotos que remetem ao personagem Pateta, da Disney.
São vários perfis que se aproximam de menores de idade no Facebook por meio de mensagens pertubadoras, que podem induzir ao suicídio.
A polícia já apurou que o primeiro deles foi criado na Europa, em 2017, com posts em espanhol. Ainda não há casos confirmados no Brasil, mas algumas contas com codinome Jonatan Galindo já apresentam conteúdo em português.
“Este perfil faz o desafio para que o interessado envie uma mensagem privada e, em resposta, passa a enviar vídeos, textos, áudios e até a fazer ligação por vídeo ao vivo. Essas mensagens causam desconforto, medo, terror e podem até induzir ao suicídio”, explica a delegada de Polícia Civil Fernanda Lima, em um vídeo postado em sua conta no Instagram.
Diante dos riscos, a Polícia Civil e o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina orientam pais e responsáveis a monitorar o conteúdo que tem sido acessado pelas crianças e observar eventuais mudanças de comportamento.
Ameaças
Essa não é a primeira vez que o uso das redes sociais se torna uma ameaça para os pais. Em 2017, o desafio da baleia azul, surgido em uma rede social russa, viralizou entre jovens e foi associado a uma onda de suicídios entre crianças e adolescentes.
O Metrópoles tentou contato com o Facebook Brasil para saber se serão tomadas providências diante das considerações da polícia, mas não obteve retorno até o momento.
Dicas para proteger sua família
Em uma cartilha com dicas para ajudar os pais a protegerem seus filhos na internet, Fernanda afirma que a melhor estratégia é manter um diálogo aberto. Isso por que crianças com problemas de relacionamento com os pais tendem a ser alvo mais fácil de criminosos nas redes sociais.
“Conversar e fortalecer a relação de confiança também é fundamental para que, caso algo aconteça, ele se sinta à vontade para te procurar e contar imediatamente o que ocorreu”, pontuou Fernanda, especialista em investigação de crimes contra crianças e adolescentes.
Saber que páginas eles têm visitado também é fundamental.
“Mesmo que seu filho seja adolescente, não é demais lembrar que você tem total responsabilidade pela garantia da integridade física e psicológica dele, portanto, monitore constantemente o que seu filho vê, lê, ouve, escreve ou assiste pela internet. Os criminosos sexuais usam diversas estratégias para se aproximar das crianças e dos jovens, e podem aproveitar essa brecha até mesmo para obter informações sobre a rotina da sua casa e marcar encontros às escondidas para praticar os abusos”, aconselhou Fernanda.
Metrópoles
Petrolândia tem 41 casos confirmados e 16 suspeitos de Covid-19; 14 estão recuperados - veja o boletim de quarta-feira (24)
Na quarta-feira da semana passada, dia 17/06, havia 17 casos suspeitos, 26 descartados, 26 confirmados e 10 pessoas recuperadas.
A maioria dos pacientes está em isolamento domiciliar (24). Uma pessoa está internada e até o momento são 14 casos recuperados.
Petrolândia tem 2 óbitos registrados por Covid-19.
QUADRO COMPARATIVO
Veja abaixo os dados do município de terça-feira (23/06/2020)
Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Prefeitura de Petrolândia
Concurso de Paulo Afonso tem mais de 13 mil inscritos; prova objetiva será em 22 e 23 de agosto, diz prefeitura
O Instituto Consulpam, empresa responsável pela realização do concurso público da Prefeitura de Paulo Afonso, divulgou o número de inscritos. A publicação foi realizada no Diário Oficial do município na tarde desta quarta-feira (24) e, segundo a empresa gestora do certame, 13.039 pessoas efetuaram suas inscrições para o pleito em todos os níveis de escolaridade. O processo destina vagas para em diversos setores.
Na aplicação das provas, a secretaria de Administração e a Consulpam, adotarão medidas educativas e de segurança, objetivando a contaminação e disseminação da Covid-19, seguindo as recomendações 6ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso. A prova objetiva será aplicada nos dias 22 e 23 de agosto de 202 e a prova discursiva e entrega de títulos será no dia 11 de outubro, em horários e locais a serem divulgados. Os vencimentos ofertados variam de R$ 1.100,00 a R$ 5.500,00.
De acordo com os números apresentados pela Consulpam, a disputa por vagas será maior nas esferas judiciais e administrativas. A concorrência será acirrada para os cargos de Procurador do Meio Ambiente, Patrimônio, Urbanismo e Obras, Procurador Cível, Administrativo e Trabalhista, além de Agente Administrativo.
O certame prevê 452 vagas, onde 232 são destinadas para nível superior, 139 para nível técnico e 81 para nível médio. Destas, 369 são destinadas a ampla concorrência e 83 para pessoas com deficiência (PCD), como previsto na Lei nº 1.364/17.
Clique aqui e confira a concorrência prova
Por PA4.COM,BR
STF confirma que jornada e salário de servidor não podem ser cortados
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (24) considerar inconstitucional a possibilidade da redução da jornada de trabalho e do salário de servidores públicos. A medida estava prevista na redação original da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), mas está suspensa há 16 anos por uma decisão liminar da Corte.
Após ser interrompido em agosto do ano passado, o julgamento definitivo da questão foi finalizado nesta tarde. Por 6 votos a 5, o STF confirmou a ilegalidade da possibilidade da redução.
Antes da pandemia da covid-19, a redução da jornada e dos salários de forma proporcional era cogitada por alguns governadores e prefeitos para resolver temporariamente a crise fiscal dos estados e municípios.
De acordo com a LRF, estados e municípios não podem ter mais de 60% das receitas com despesa de pessoal. Se o percentual for ultrapassado, fato que está ocorrendo em alguns estados, medidas de redução devem ser tomadas, como redução ou extinção de cargos e funções comissionadas.
O Artigo 23 também previu que é facultativa a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária.
Por Agência Brasil
Nuvem de gafanhotos está a 130 km do Brasil e do Uruguai, diz governo da Argentina
A nuvem de gafanhotos que avança pela Argentina está a 130 km em linha reta do município brasileiro de Barra do Quaraí, no oeste do Rio Grande do Sul, de acordo com o último levantamento do governo argentino nesta quarta-feira (24). Para meteorologistas, a chegada vai depender da condição climática no Sul nos próximos dias (veja mais abaixo).
Segundo Héctor Medina, chefe do serviço de monitoramento do país vizinho, a nuvem também está a mesma distância da cidade de Bella Unión, no Uruguai, para onde os especialistas acreditam que os insetos vão migrar, segundo o Ministério da Agricultura brasileiro.
O governo do Brasil já estuda o uso de mais de 400 aviões agrícolas para controle dos insetos, caso cheguem ao país (leia mais abaixo). A recomendação é que o combate aos gafanhotos seja feito pelas autoridades.
De acordo com o governo argentino, essa espécie de gafanhoto é uma praga migratória, "que não reconhece limites ou fronteiras e, em um dia, pode viajar até 150 quilômetros e, por exemplo, atravessar de uma província para outra, ou mesmo de um país para outro em poucas horas".
Porém, o comportamento do inseto não é contínuo, não sendo possível afirmar que a nuvem vá atravessar a fronteira ainda nesta quarta-feira.
Clima pode determinar chegada
Segundo a Somar Meteorologia, a faixa Oeste do Rio Grande do Sul está em atenção, mas a chance de grandes estragos é baixa devido à mudança de tempo prevista para acontecer nos próximos dias.
Isso porque os insetos preferem tempos secos e quentes, e com a previsão de chuva entre esta quarta e quinta-feira, eles não devem chegar em grande número ao estado. "Se permanecêssemos com ventos de norte e tempo seco por mais dias, poderia chegar", informa a Somar.
Saiba como nuvem se forma e como é feito o combate
Veja o que aconteceu em países atingidos nuvens de gafanhotos
Existe um risco menor da nuvem chegar ao oeste de Santa Catarina, porém, a avaliação de especialistas ouvidos pelo G1 é de que apenas uma mudança drástica na condição dos ventos na Argentina poderia fazer com os insetos cheguem ao estado.
Brasil prepara uso de aviões
O governo brasileiro já estuda medidas para controlar os insetos, caso cheguem ao país. O sindicato que representa as empresas de aviação agrícola (Sindag) colocou à disposição do Ministério da Agricultura os 426 aviões pulverizadores que o Rio Grande do Sul possui.
“A aviação agrícola é considerada mundialmente uma das principais armas no combate a nuvens de gafanhotos”, disse em nota o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle.
Segundo a entidade, a ferramenta é utilizada nesse tipo de operação inclusive em ações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na África.
"Não por acaso, foi determinante para o surgimento do setor no Brasil, em 1947, no Rio Grande do Sul. O primeiro voo agrícola brasileiro foi em 19 de agosto daquele ano, contra gafanhotos que dizimavam lavouras na região de Pelotas."
O Brasil possui a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo, com 2.280 aeronaves.
Alerta no Sul
O ministério pediu que a Superintendências Federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que realizem o monitoramento das lavouras e orientem os agricultores, principalmente os do Rio Grande do Sul, a adotarem eventuais medidas de controle da praga, caso a nuvem chegue ao Brasil.
A Emater do Rio Grande do Sul também orientou os produtores da Fronteira Oeste do estado.
"As autoridades fitossanitárias brasileiras encontram-se em permanente contato com as autoridades argentinas, bolivianas e paraguaias, por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave)", reforçou o Ministério da Agricultura, em nota divulgada nesta terça-feira (23).
Praga pouco conhecida
Segundo um relatório do Ministério da Agricultura da Argentina, a espécie de gafanhoto que avança na América do Sul, chamada Schistocerca cancellata, causou danos severos à produção do país nos anos 1960 e é considerada uma "praga pouco conhecida".
Novos ataques do inseto voltaram a ser relatados no país vizinho somente em 2015 e se repetiram em 2017 e 2019. Os argentinos afirmam que o inseto não traz nenhum risco aos humanos e nem é vetor de doenças.
De acordo o Ministério da Agricultura do Brasil, esses gafanhotos estão no país desde o século 19 e causaram grandes perdas às lavouras de arroz na região Sul do país nas décadas de 1930 e 1940. Mas as nuvens não se formam desde então.
Alerta no Sul
O ministério pediu que a Superintendências Federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que realizem o monitoramento das lavouras e orientem os agricultores, principalmente os do Rio Grande do Sul, a adotarem eventuais medidas de controle da praga, caso a nuvem chegue ao Brasil.
A Emater do Rio Grande do Sul também orientou os produtores da Fronteira Oeste do estado.
"As autoridades fitossanitárias brasileiras encontram-se em permanente contato com as autoridades argentinas, bolivianas e paraguaias, por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave)", reforçou o Ministério da Agricultura, em nota divulgada nesta terça-feira (23).
Praga pouco conhecida
Segundo um relatório do Ministério da Agricultura da Argentina, a espécie de gafanhoto que avança na América do Sul, chamada Schistocerca cancellata, causou danos severos à produção do país nos anos 1960 e é considerada uma "praga pouco conhecida".
Novos ataques do inseto voltaram a ser relatados no país vizinho somente em 2015 e se repetiram em 2017 e 2019. Os argentinos afirmam que o inseto não traz nenhum risco aos humanos e nem é vetor de doenças.
De acordo o Ministério da Agricultura do Brasil, esses gafanhotos estão no país desde o século 19 e causaram grandes perdas às lavouras de arroz na região Sul do país nas décadas de 1930 e 1940. Mas as nuvens não se formam desde então.
Por G1
Mensagem da prefeitura de Tacaratu ao dia de São João "em breve poderemos festejar todos juntos"
Prefeitura Municipal de Tacaratu
Petrolândia/Tacaratu: Covid-19! Associação Quilombola Borda do Lago Negros de Betinho cria barreira sanitária para impedir entrada de visitantes
“A comunidade quilombola Negros de Betinho, preocupado em proteger o seu povo desta pandemia, decide implantar uma barreira sanitária. Pedimos, com muita humildade, que respeitem as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde)”, diz a direção da associação.
A comunidade da associação também avalia que a medida é necessária devido ao aumento de casos confirmados de Covid-19 nos municípios vizinhos, em especial Petrolândia e Tacaratu.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Por: Associação quilombola da agrovila 04 da reta
Deputado Danilo Cabral defende eleição municipal em 2022 com prorrogação de mandato dos atuais prefeitos e vereadores
Depois de aprovado pelo Senado, o projeto de adiamento das eleições pode ser votado na Câmara Federal nesta quinta-feira (25). Defensor do adiamento das eleições municipais para 2022, com eleição única para presidente, deputados, prefeitos e vereadores, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) critica a proposta de adiamento para 15 de novembro.
“Não temos nenhuma evidência científica que, adiando 30 dias, a pandemia terá cessado. É puro achismo. Se defendemos que o isolamento é o melhor caminho para proteger as pessoas do Covid-19, vamos empurrar 110 milhões de eleitores para o risco de contaminação? É uma irresponsabilidade do ponto de vista da saúde pública”, afirmou Danilo Cabral.
Pela proposta aprovada no Senado, o primeiro turno da eleição seria realizado no dia 15 de novembro e o segundo, no dia 29 do mesmo mês. O texto aprovado nesta terça-feira (23) foi um substitutivo do senador Weverton (PDT-MA) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020. Ele também define o período entre 31 de agosto e 16 de setembro para a realização das convenções para escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações. A apresentação do registro de candidatos pelos partidos à Justiça Eleitoral deve ser feita até 26 de setembro.
Para Danilo Cabral, as eleições deste ano devem ser adiadas para 2022, com a prorrogação do mandato dos atuais prefeitos. Ele destaca que há propostas, em tramitação na Câmara que podem ser analisadas juntamente com a PEC vinda do Senado. “O PSB defende a unificação das eleições do país, acabar com a reeleição e aumentar o tempo de mandato para cinco anos. Agora, podemos analisar a unificação dos mandatos e, posteriormente, tratamos sobre os outros assuntos”, ressalta.
Por Assessoria de Comunicação do deputado Danilo Cabral
Petrolândia: 'Educação em tempo de pandemia' Por: Fernando Batista
Uma educação em tempos de pandemia, oque é, ou melhor o que pode ser? Antes, é preciso entender que estamos no improviso. Não gostamos muito porque preferimos uma educação conduzida por um pendão. Verdade, é que o improviso nos faz viver o aberto.
Para falar de educação em tempos de distanciamento, é preciso aceitar que o futuro chegou de supetão. Ele encontrou a todos (alunos, professores, pais) despreparados, precários. Nenhum de nós sabe como lidar com esta situação. Sentimo-nos todos numa vulnerabilidade latente.
A pandemia nos descobriu, colocou diante de nós o desassossego. Contudo, não podemos olhar para esse momento sui generis apenas como um parêntesis e que depois vamos viver tudo o que vivíamos. Esse é o que chamamos de “novo normal”. Ele não traz respostas. De fato, é tempo de perguntas, de ajustar-se à realidade.
É tempo de encontrar novas linguagens, de reinventar-se. Este tempo quer ser laboratório. Nele temos que conciliar a vida pessoal e o trabalho no mesmo ambiente físico, a casa, que se tornou da noite para o dia, sala de aula para os alunos.
Mas é muito importante saber e fazer saber qual a função de cada agente nesse processo. O professor e filósofo Mário Sérgio Cortella há muito já propaga: “o papel da escola é o da aprendizagem, a educação é papel dos pais.
O cenário pós – crise, de certo, mudará velozmente a relação aluno/professor. Entramos numa nova época da história. A pandemia vai passar, mas nós já estaremos em uma outra época. Culturalmente noutra época. Civilizacionalmente noutra época. Educacionalmente noutra época.
Por: Fernando Batista
'Nuvem de poeira Godzilla' viaja 10 mil km do Saara para as Américas e vários países recomendam uso de máscaras e evitem atividades ao ar livre
Nuvem se formou no continente africano e atravessou o oceano —
Poeira chega a cobrir um território maior que Estados Unidos e Canadá juntos e tem efeitos no clima e na saúde das pessoas. Foto: NOAA/ BBC
Uma gigantesca mancha opaca encobre há dias parte do Oceano Atlântico. Nas imagens capturadas por satélites, uma nuvem marrom que vai da África até o Caribe cobre os tradicionais azul e branco vistos por satélite.
Esse é um sinal inequívoco de que uma nuvem de ar do Saara — uma massa de ar muito seco e com poeira do deserto africano — se move em direção às Américas. Alguns especialistas chamam ela de "nuvem de poeira Godzilla". Se trata de um fenômeno recorrente a cada ano, mas que parece ter se intensificado em 2020.
No Caribe, os efeitos já são sentidos. Em vários países existe a recomendação para que os cidadãos usem máscaras e evitem atividades ao ar livre, dada a alta concentração de partículas no ar.
Navios também foram advertidos sobre a baixa visibilidade para navegação.
De acordo com Olga Mayol, especialista do Instituto de Estudos de Ecossistemas Tropicais da Universidade de Porto Rico, a atual nuvem tem uma concentração mais alta de partículas de poeira observadas na região em comparação com os últimos 50 anos.
O fenômeno começou a ser observado em uma área do oeste da África há uma semana e agora já percorreu mais de 5 mil km pelo mar até o Caribe, passando por terra em partes dos continentes americanos, como a Venezuela.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) prevê que a coluna de poeira do Saara continuará se movendo rumo ao oeste pelo Mar do Caribe, alcançando áreas do norte da América do Sul, América Central e da Costa do Golfo dos Estados Unidos nos próximos dias.
Vários países da área registraram a presença da poeira do Saara e usuários das redes sociais compartilharam imagens de paisagens alteradas pela nuvem, algumas com intensas cores diferentes no amanhecer e no entardecer.
De que se trata?
Essa massa de ar seco e carregada de partículas de areia se forma sobre o deserto do Saara no final da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, e geralmente se desloca em direção ao Oeste sobre o Oceano Atlântico a cada três ou cinco dias.
Quando ocorre, costuma ser de curta duração, não superior a uma semana. Porém a presença de ventos suaves em certas épocas do ano a tornam mais propensa a cruzar o Atlântico e percorrer mais de dez mil quilômetros.
Com que frequência ocorre?
A chegada à América da nuvem de poeira do Saara não é incomum e ocorre várias vezes ao ano. No entanto, segundo os meteorologistas, a nuvem atual é uma das mais densas em meio século.
Tradicionalmente, a atividade da camada de ar do Saara aumenta em meados de junho, alcançando seu ponto máximo do final deste mês até meados de agosto, quando começa a diminuir rapidamente.
Durante seu período de maior atividade, a camada de ar saariana chega até a Flórida, América Central e Texas, cobrindo uma área enorme que, incluindo as partes do Atlântico, é superior ao território dos Estados Unidos e do Canadá juntos.
De acordo com a NOAA, a cada ano, mais de cem milhões de toneladas de poeira saariana sopram da África — e algumas partículas já chegaram até o Rio Amazonas.
A camada geralmente tem entre três e cinco quilômetros de espessura, e e encontra a uma altura de um a dois quilômetros na atmosfera.
Quais são seus efeitos?
Como todo fenômeno natural, as nuvens de poeira contribuem de diversas formas para os ciclos da natureza no planeta.
Em primeiro lugar, o calor da camada ajuda a estabilizar a atmosfera quando o ar quente da nuvem passa por cima de ares mais frios e densos.
A poeira mineral absorve luz solar, o que contribui para regular a temperatura do planeta.
Os minerais contidos na poeira também repõem nutrientes nos solos das zonas tropicais, que são afetados por chuvas.
Alguns dos químicos podem ajudar a vida nos oceanos. Mas especialistas também alertaram para a presença de alguns elementos tóxicos que podem ser nocivos para algumas espécies, como os corais.
Segundo a NOAA, o calor, a secura e os fortes ventos associados a esta camada de ar saariana suprimem também a formação e intensificação de ciclones e furacões.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos projetou para 2020 uma temporada mais intensa do que o habitual, mas se nuvens como essas se formarem nos próximos meses elas podem contribuir para que os furacões sejam enfraquecidos.
Quais são as implicações disso para saúde humana?
A qualidade do ar é consideravelmente afetada e isso pode ter impacto sobre a saúde humana.
O ar seco e empoeirado tem aproximadamente 50% menos umidade do que a atmosfera tropical típica, o que pode afetar a pele e os pulmões.
O alto teor de partículas também pode ser nocivo para pessoas com problemas respiratórios, causando alergias e irritações nos olhos.
No contexto atual, com a epidemia do coronavírus, as autoridades sanitárias de alguns países têm alertado sobre o risco extra da nuvem de poeira para pessoas com problemas respiratórios.
No domingo, o departamento de Saúde de Porto Rico alertou que pessoas com asma, problemas respiratórios e alergias, assim como aqueles que foram contaminados com covid-19, deveriam tomar medidas extras de cautela e proteção.
Por BBC
Poeira chega a cobrir um território maior que Estados Unidos e Canadá juntos e tem efeitos no clima e na saúde das pessoas. Foto: NOAA/ BBC
Poeira está composta de diferentes elementos químicos que fertilizam o solo e o mar — Foto: Nasa/BBC
Uma gigantesca mancha opaca encobre há dias parte do Oceano Atlântico. Nas imagens capturadas por satélites, uma nuvem marrom que vai da África até o Caribe cobre os tradicionais azul e branco vistos por satélite.
Esse é um sinal inequívoco de que uma nuvem de ar do Saara — uma massa de ar muito seco e com poeira do deserto africano — se move em direção às Américas. Alguns especialistas chamam ela de "nuvem de poeira Godzilla". Se trata de um fenômeno recorrente a cada ano, mas que parece ter se intensificado em 2020.
No Caribe, os efeitos já são sentidos. Em vários países existe a recomendação para que os cidadãos usem máscaras e evitem atividades ao ar livre, dada a alta concentração de partículas no ar.
Navios também foram advertidos sobre a baixa visibilidade para navegação.
De acordo com Olga Mayol, especialista do Instituto de Estudos de Ecossistemas Tropicais da Universidade de Porto Rico, a atual nuvem tem uma concentração mais alta de partículas de poeira observadas na região em comparação com os últimos 50 anos.
O fenômeno começou a ser observado em uma área do oeste da África há uma semana e agora já percorreu mais de 5 mil km pelo mar até o Caribe, passando por terra em partes dos continentes americanos, como a Venezuela.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) prevê que a coluna de poeira do Saara continuará se movendo rumo ao oeste pelo Mar do Caribe, alcançando áreas do norte da América do Sul, América Central e da Costa do Golfo dos Estados Unidos nos próximos dias.
Vários países da área registraram a presença da poeira do Saara e usuários das redes sociais compartilharam imagens de paisagens alteradas pela nuvem, algumas com intensas cores diferentes no amanhecer e no entardecer.
De que se trata?
Essa massa de ar seco e carregada de partículas de areia se forma sobre o deserto do Saara no final da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, e geralmente se desloca em direção ao Oeste sobre o Oceano Atlântico a cada três ou cinco dias.
Quando ocorre, costuma ser de curta duração, não superior a uma semana. Porém a presença de ventos suaves em certas épocas do ano a tornam mais propensa a cruzar o Atlântico e percorrer mais de dez mil quilômetros.
Com que frequência ocorre?
A chegada à América da nuvem de poeira do Saara não é incomum e ocorre várias vezes ao ano. No entanto, segundo os meteorologistas, a nuvem atual é uma das mais densas em meio século.
Tradicionalmente, a atividade da camada de ar do Saara aumenta em meados de junho, alcançando seu ponto máximo do final deste mês até meados de agosto, quando começa a diminuir rapidamente.
Durante seu período de maior atividade, a camada de ar saariana chega até a Flórida, América Central e Texas, cobrindo uma área enorme que, incluindo as partes do Atlântico, é superior ao território dos Estados Unidos e do Canadá juntos.
De acordo com a NOAA, a cada ano, mais de cem milhões de toneladas de poeira saariana sopram da África — e algumas partículas já chegaram até o Rio Amazonas.
A camada geralmente tem entre três e cinco quilômetros de espessura, e e encontra a uma altura de um a dois quilômetros na atmosfera.
Quais são seus efeitos?
Como todo fenômeno natural, as nuvens de poeira contribuem de diversas formas para os ciclos da natureza no planeta.
Em primeiro lugar, o calor da camada ajuda a estabilizar a atmosfera quando o ar quente da nuvem passa por cima de ares mais frios e densos.
A poeira mineral absorve luz solar, o que contribui para regular a temperatura do planeta.
Os minerais contidos na poeira também repõem nutrientes nos solos das zonas tropicais, que são afetados por chuvas.
Alguns dos químicos podem ajudar a vida nos oceanos. Mas especialistas também alertaram para a presença de alguns elementos tóxicos que podem ser nocivos para algumas espécies, como os corais.
Segundo a NOAA, o calor, a secura e os fortes ventos associados a esta camada de ar saariana suprimem também a formação e intensificação de ciclones e furacões.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos projetou para 2020 uma temporada mais intensa do que o habitual, mas se nuvens como essas se formarem nos próximos meses elas podem contribuir para que os furacões sejam enfraquecidos.
Quais são as implicações disso para saúde humana?
A qualidade do ar é consideravelmente afetada e isso pode ter impacto sobre a saúde humana.
O ar seco e empoeirado tem aproximadamente 50% menos umidade do que a atmosfera tropical típica, o que pode afetar a pele e os pulmões.
O alto teor de partículas também pode ser nocivo para pessoas com problemas respiratórios, causando alergias e irritações nos olhos.
No contexto atual, com a epidemia do coronavírus, as autoridades sanitárias de alguns países têm alertado sobre o risco extra da nuvem de poeira para pessoas com problemas respiratórios.
No domingo, o departamento de Saúde de Porto Rico alertou que pessoas com asma, problemas respiratórios e alergias, assim como aqueles que foram contaminados com covid-19, deveriam tomar medidas extras de cautela e proteção.
Por BBC
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