Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco cobra das autoridades que a Vale contrate urgentemente a melhor tecnologia internacional, diante da gravidade dos impactos que a lama está provocando no Paraopeba, com reflexos que poderão ser sentidos no rio São Francisco, em breve
As membranas de contenção da lama de rejeitos oriunda do rompimento da barragem da empresa Vale, em Brumadinho, que atingiu mortalmente o leito do Rio Paraopeba, em Minas Gerais, ainda não mostraram sua eficácia conforme a expectativa dos órgãos ambientais. Os equipamentos, instalados pela mineradora Vale, que deveriam, pelo menos, reduzir a velocidade de deslocamento da pluma de rejeitos e realizar sua filtragem, ocasionaram, inclusive, mortandade de peixes ainda sobreviventes na região. A revelação foi feita na manhã de segunda-feira (25 de fevereiro), durante reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF), e transmitida por videoconferência para os estados banhados pelo Rio São Francisco.