A Orla Fluvial de Petrolândia foi o mais belo cartão postal da área da cidade durante muitos anos. Plantadas durante o processo de saneamento e urbanização da Orla Fluvial, na gestão de Dr. Francisco Simões, as palmeiras imperiais simbolizam o auge e o declínio desse local como atrativo turístico.
Em 2008, as imponentes palmeiras e a prainha do Lago de Itaparica, área de banho que ainda era relativamente próxima ao calçadão, disfarçavam grande parte dos problemas existentes, até hoje persistentes: animais à solta, lixo, vandalismo, galerias de águas pluviais questionáveis e a eterna briga do homem com o mato que insiste em brotar da terra, a capinação.
A esses velhos problemas, juntaram-se novos, como a insegurança e impactos ambientais provocados pela redução da vazão do rio São Francisco. A Orla Fluvial foi inegavelmente prejudicada pela redução prolongada do nível da água, assim como o Município foi afetado pela queda na arrecadação do ICMS sobre a geração de energia elétrica pela Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, instalada em seu território.
Prestes a completar 6 anos de atividade, o Blog de Assis Ramalho vai publicar uma série de matérias para tratar sobre os problemas deste grande espaço, alargado com o passar dos anos pela queda do volume do Lago de Itaparica, após o controle de vazões do rio São Francisco, adotado pela Chesf em atendimento ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).