Motivo da apresentação foi a tempestade ocorrida no dia 29 de janeiro deste ano na Região Metropolitana do Recife, sem que houvesse uma alerta prévio da Apac (Foto: Rinaldo Marques)
A atuação da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e seu sistema de alertas de condições meteorológicas foram tema da reunião da Comissão de Meio Ambiente na manhã desta quarta (17). O motivo da apresentação foi a tempestade ocorrida no dia 29 de janeiro deste ano, quando um fenômeno chamado vórtice ciclônico de altos níveis (VCAN) provocou chuva e ventos que chegaram a até 80 km/h na Região Metropolitana do Recife, sem que houvesse uma alerta prévio da Apac.
O diretor-presidente da agência, Marcelo Asfora, informou que não havia como prever a tempestade do último dia 29. “O vórtice ciclônico é um fenômeno concentrado e de rápido desenvolvimento, que não pode ser previsto com muita antecedência com os recursos que a meteorologia tem hoje”, considerou.
“Durante aquele dia, não só a Apac, mas as agências de todos os Estados vizinhos estavam observando os dados da região, e nenhuma delas conseguiu prever o que iria acontecer”, relatou o presidente da entidade pernambucana. “No entanto, esse tipo de ocorrência representa apenas 3% dos fenômenos que ocorrem na Região Metropolitana”, salientou. Segundo Asfora, a agência avalia e faz auditorias de suas atividades que apontam uma taxa de acerto de mais de 80% nas suas previsões.