O Banco do Nordeste apresentou, em 2014, seu melhor resultado financeiro desde a criação da instituição, em 1952. O lucro líquido do ano foi de R$ 747,4 milhões e o resultado operacional foi de R$ 1,13 bilhão, o que corresponde a um crescimento de 107% e 105%, respectivamente, frente ao ano anterior. Com esse resultado, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio ficou em 23,2%. Em 2013, essa mesma rentabilidade foi de 14%. Os números foram divulgados na tarde desta segunda-feira, 23 de fevereiro, durante entrevista coletiva.
O resultado recorde deve-se, principalmente, ao avanço verificado no volume de contratações de empréstimos e financiamentos (R$ 25,3 bilhões, por meio de 4,7 milhões de operações), que cresceram 9,1% no ano, e à melhora no perfil da carteira de crédito, com redução na constituição de provisões para créditos de liquidação da ordem de R$ 408 milhões em relação ao ano passado.
Além de evoluir em relação à margem financeira, o Banco do Nordeste melhorou sua gestão operacional, com o volume de receitas de prestação de serviços (R$ 1,8 bilhão) crescendo proporcionalmente mais do que o das despesas administrativas.
Os números coroam um ano em que o Banco do Nordeste subiu 21 posições no ranking dos 500 bancos mais valiosos do mundo, segundo a consultoria britânica Brand Finance, ocupando agora a 314ª posição. A empresa vem crescendo em volume de operações e estrutura de atuação. Só em 2014, foram abertas 64 novas agências. De 2012 a 2014, o Banco aumentou sua estrutura de atendimento em 55%, chegando a 289 unidades abertas ao público.