Por Nathália Leite (Engenheira Ambiental);
Roberto Oliveira (Prof. Física).
A falta de infraestrutura no Brasil é preocupante, pois estamos mediante uma estiagem atípica: o risco de apagões, racionamento de água e energia em boa parte do país, já que boa parte da energia elétrica vem das hidrelétricas o que é uma estratégia energética bastante vulnerável aos períodos de estiagens atípicas. Esta percepção de diversificar as matrizes energéticas já vem de outros governos, mas o que foi feito ainda é muito pouco. A educação ambiental, mesmo que de uma maneira quase forçada no Brasil, devido à escassez dos recursos naturais, vem crescendo.
Estamos em um país onde existe uma rede fluvial enorme o que fez direcionarmos a um só tipo de matriz energética. Temos usinas nucleares, fazendas de energia eólica, investimentos em energia com placas fotovoltaicas, mas nada em comparação ao investimento na eletricidade vinda das redes hídricas, ecom a crise na Petrobras, a confiabilidade em investimentos externos diminui no país. Todos perdem abraçados, seja a classe A, B, C, D, e até sem classe.
Na terra Tupiniquim, onde "em se plantando, tudo dá!", plantamos falta de planejamento energético do país e estamos colhendo alta nos preços e racionamento devido à irracionalidade. Saiba que o Sol, a principal fonte de energia de nosso planeta, fornece anualmente 5,445.1024J de energia a nossa atmosfera, e que necessitamos de apenas 0,004% desta energia!
Mas, enquanto a chuva de investimentos honestos não chega, pessoal, vale sempre a dica para você, que vai viajar nestes feriadões: não deixe aparelhos ligados, diminuindo o consumo de energia elétrica que está cada vez mais cara. Além disso, evitam-se incêndios ocasionados por curto circuito.