De acordo com o voto da relatoria, as principais falhas apontadas pelo TCE no período, que não foram solucionadas, mesmo após a análise da defesa do prefeito, foram relativas à Previdência Social e à aplicação “a menor” no ensino. Em relação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) deixou de ser recolhido o montante de R$ 3.828.406,89 (35,79% do valor devido). Tal fato implica o aumento do passivo do município, gerando encargos e multas que deverão ser pagos no futuro. Também foi apontado o não repasse das contribuições previdenciárias descontadas dos servidores devidas ao Regime Próprio de Previdência (RPPS), no total de R$ 95.917,08. Além disso, não foram recolhidas as contribuições patronais devidas ao RPPS no total de R$ 6.653.836,34 (34,38% do valor devido).
Já em relação ao ensino, foi constatado que o município aplicou, em 2012, apenas 24,36% das receitas provenientes de impostos em educação, quando a Constituição Federal determina que o percentual mínimo deve ser de 25%. Tal ponto se torna relevante, pois o município de Olinda tem apresentado um cenário de baixos resultados, relativamente à questão educacional.