A estatal bloqueou 23 fornecedoras citadas como participantes de cartel na Operação Lava Jato. Segundo comunicado da Petrobras, as empresas "serão temporariamente impedidas de serem contratadas e de participarem de licitações da petroleira”.
Os depoimentos do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef à Justiça do Paraná foram cruciais para que a decisão fosse tomada pela diretoria executiva da estatal. As fornecedoras suspensas são: Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.
A Petrobras também informou que os escritórios contratados para uma investigação independente sobre as denúncias da Operação Lava Jato identificaram possível relação entre os fatos apurados – pela Polícia Federal – com a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). "As investigações pelos escritórios independentes foram estendidas à Petros, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação", disse a empresa.
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