Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Seis iniciativas de preservação, valorização e salvaguarda do Patrimônio Cultural Brasileiro receberam ontem (4) o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O objetivo é reconhecer iniciativas, desenvolvidas por pessoas e instituições públicas ou privadas, que mantém vivo o patrimônio e suas mais diversas formas de expressão.
O prêmio está na 27º edição. "Quando você tem instituições ou indivídiuos que que realmente fazem um enorme esforço para preservar as nossas maiores riquezas, que são o nosso grande patrimônio, a diversidade cultural brasileira, nós temos que prestigiar e esse prêmio do Iphan simboliza isso há muitos anos. É o maior prêmio nesse sentido", disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Cada uma das iniciativas premiadas é de um estado diferente: Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Rio de Janeiro. A seleção ocorreu em agosto, feita pela Comissão Nacional de Avaliação, composta por 16 jurados. Os ganhadores recebem R$ 25 mil e uma placa comemorativa como parte do reconhecimento às iniciativas de preservação, valorização e salvaguarda do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Esta edição do prêmio lembra ainda o centenário da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que projetou espaços culturais, como a sede do Museu de Arte de São Paulo (Masp); o Teatro Oficina de São Paulo; o Museu de Arte Moderna da Bahia; e a Casa de Cultura, em Recife. Ela participou da produção cultural do país, ao lado de nomes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx, o pintor Portinari, o escultor Landucci, entre outros.