Paralelamente, foi realizada a 8ª edição da Mostra Brasileira de Foguetes
A Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) vai distribuiu este ano mais de 42,5 mil medalhas a alunos de todo o país. O número de premiados é 26% maior do que em 2013. Foram distribuídas 10.412 medalhas de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze.
Segundo o professor João Batista Garcia Canalle, do Instituto de Física da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o nível dos estudantes que prestaram a prova foi muito bom e as notas de corte ficaram muito altas. “Nos preocupamos em fazer uma prova acessível a todos, mas alunos que fazem olimpíadas por ano seguidos têm melhor desempenho e escolas que participam há mais tempo favorecem a obtenção de notas mais altas”, disse.
Canalle explicou que o objetivo principal da OBA é incentivar o aluno a ampliar o conhecimento científico. Segundo ele, as escolas e os professores acabam entendendo que a prova não é para medir esse conhecimento, mas para ajudá-los na prática em sala de aula. No site da olimpíada, estão disponíveis conteúdo didático e instruções simples de como construir os relógios de Sol e Estelar, o planisfério celeste rotativo, a montagem e o lançamento de foguetes feitos de garrafas pet.
Nesta 17ª edição da OBA, participaram 772.257 estudantes dos ensinos fundamental e médio de quase 9 mil escolas públicas e particulares de todos os estados. A olimpíada contou também com o auxílio de mais de 62 mil professores na realização das provas nas escolas.