Ele argumenta que a iniciativa ideal seria não só fazer a batimetria, mas a dragagem desses reservatórios para eles voltarem a ter uma capacidade maior de armazenamento. A diminuição da água armazenada nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste está sendo um problema desde 2012, quando começou uma estiagem que diminuiu a quantidade de chuvas na “caixa d’água” dessas hidrelétricas dessas regiões.
Somente como exemplo, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) não faz o exame de batimetria com frequência porque não há um indicativo de que ocorra algum comprometimento, segundo informações do superintendente de Operações da estatal, João Henrique Franklin. “No São Francisco, não há indicativo de que seja necessária uma ação desse tipo”, argumenta. A Chesf tem várias hidrelétricas no Rio São Francisco e a situação da estatal não é uma exceção. As demais empresas que administram e produzem energia a partir da água não estão medindo a capacidade dos seus reservatórios constantemente, de acordo com técnicos do setor.