Será que tudo que a indústria tenta nos convencer a jogar fora e comprar de novo é realmente necessário?
· O cinema não existe mais.
· O livro e o jornal de papel acabaram.
· Telefone fixo já era.
Pelo menos é isto que se ouviu por aí, em uma busca frenética por matar o velho para vender o novo. Explicando: disseram que o DVD e os filmes pela internet iriam acabar com o cinema; que livros digitais e sites de notícias iriam aposentar seus equivalentes impressos; que a telefonia celular acabaria com o telefone fixo. Mas todas estas tecnologias continuam entre nós.
O cinema se reinventou. A telefonia fixa agregou serviços de internet e TV. Os livros de papel continuam por aí. É certo que a tendência à diminuição de escala é evidente, mas estas tecnologias continuam tendo suas aplicações. De fato chegará a hora em que elas não serão mais reconhecidas, tamanha a transformação que sofrerão, mas este tipo de transição não costuma ocorrer de forma abrupta no tempo.
O ponto a ser questionado aqui é esta estranha necessidade de matar um conceito para criar outro, em vez de uma abordagem de transição e complementariedade, baseada em necessidades reais da sociedade, não em necessidades de geração de lucro na indústria.