Para isso, os técnicos orientaram as produtoras quanto ao acesso aos programas Garantia Safra, Distribuição de Sementes e Terra Pronta. Antes dessa iniciativa, as produtoras viviam da agricultora de sequeiro (milho e feijão), da criação de pequenos animais para subsistência e da venda de frutas nativas de época. “Inicialmente, os produtos eram comercializados no local da produção e em feiras livres do município. Isso impossibilitava o escoamento de toda a produção”, fala o supervisor Regional de Extensão Rural da Gerência Regional de Serra Talhada, Tito Antonio Ferraz Jota.
No acompanhamento, os extensionistas identificaram o potencial para a atividade da fruticultura e seu beneficiamento. Em razão disso, o projeto foi implementado, tendo sido incluindo o curso de manejo de caju. Para garantir duas safras ao ano, o IPA distribuiu mudas de caju anão, uma vez que o nativo só produz uma vez ao ano.
Em 2010, essas mulheres, por intermédio da Associação de Moradores do Sítio Bem Querer de Baixo, conseguiram, junto à CONTAG e com recursos do Banco Mundial, implantar um projeto para construção de uma fábrica de polpa de frutas, porém sem valor estabelecido para o funcionamento.
Por meio do IPA, as mulheres foram inseridas nas atividades da chamada pública em 2010, passando a serem beneficiárias pelo Programa Brasil sem Miséria. “Os extensionistas do Escritório Local do IPA, em Jatobá, elaboraram o projeto produtivo junto a essas famílias, cujos recursos foram aplicados na aquisição de frutas, material de expediente e instalações das máquinas da fábrica de polpa viabilizando o funcionamento da fábrica ”, explica o supervisor.
Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA
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