Maria José: "Aqui é tudo de bom porque agora, ao contrário de antes, eu
tenho o meu ponto comercial na sombra e em um ambiente limpo e legal''
Gil: "Eu estou achando uma maravilha. A única coisa que eu tenho a reclamar é o
tamanho da banca, que é pequena."
Galego das Verduras: "Aqui está muito bom, mas o certo era aqueles que tinham uma banca maior, receber uma banca maior, e os que tinha uma menor,
receber uma menor. Não concordo com a padronização."
Simão: "Lá fora, era melhor pra mim. Aqui, eu fiquei muito escondido e sem espaço, mas a gente tem que entender que hoje é apenas o primeiro dia."
Dona Julia: "Hoje eu estou muito feliz por estar aqui, estabelecida, em um box de
primeira qualidade, dentro de um mercado público de primeiríssima
qualidade. Se antes eu tinha orgulho da cidade de Petrolândia, hoje esse orgulho
aumentou ainda mais."
Nesta sexta-feira, 17, o novo mercado público da cidade, agora denominado Centro Comercial
Abel Henrique de Souza, recebeu a primeira feira livre em suas instalações. O espaço comercial abrigou os feirantes e comerciantes que passaram longo período comercializando em barracas, bancas e barracos que ocupavam ruas e calçadas nas imediações do mercado público, enquanto durou a reforma. A transferência dos feirantes para o interior do novo Mercado teve início na terça-feira passada, dia 14.
A taxa de ocupação das bancas e boxes pelos proprietários do local, na primeira feira livre realizada no local, foi de cerca de 90%, com proprietários instalados nos seus novos pontos comerciais. Nas ruas e calçadas em redor do Centro Comercial, foram removidos barracos e bancas, deixando o espaço livre para o livre trânsito de veículos e pedestres.
O Centro Comercial recebeu um grande público, mais curioso para conhecer a mais aguardada obra dos últimos anos do que necessariamente para comprar alguma coisa. O lugar é bastante amplo, com diversas entradas, espaços divididos por tipo de produto comercializado, totalmente coberto para conforto dos comerciantes e frequentadores do local. O novo mercado é uma nova atração em Petrolândia, inclusive contando com um pátio de eventos em seu interior.
A reportagem do Blog de Assis Ramalho fez um giro no Centro Comercial, conversando com alguns comerciantes e colhendo as primeiras impressões deles em relação à mudança. Quase por unanimidade, as pessoas com quem conversamos se mostraram felizes com seus novos pontos de comercialização e com a estrutura do novo Mercado Público. As maiores reclamações ficaram por conta do tamanho dos boxes e bancas. Quase todos afirmam que o espaço não é o suficiente para expor todas as suas mercadorias.
Foi o caso de Gilberto, conhecido como Gil da feira, proprietário da banca de frutas e verduras nº 144. "Eu estou achando uma maravilha. Tudo isso aqui, que nós estamos vendo hoje, é na verdade um sonho. A única coisa que eu tenho a reclamar é o tamanho da banca, que como você está vendo aí, não tem como eu colocar todas as mercadorias na exposição. Mas, no mais, estou achando uma maravilha", disse Gil.
Vizinha à banca de Gil, Maria José, a Mocinha das verduras. Mocinha era só felicidade com o seu novo ponto comercial.
"Aqui é tudo de bom, porque agora, ao contrario de antes, eu tenho o meu ponto comercial na sombra e em um ambiente limpo e legal. Antes, nessa hora, eu estava debaixo de uma lona quente, agoniada e vendo os nossos fregueses também sofrerem. Agora, graças a Deus, acabou aquele sufoco", disse Mocinha das verduras.
Para José Francisco, o Zé Novo, proprietário da banca nº 110, essas reclamações de que as bancas tem pequeno espaço vão ser passageiras.
"Todos nós estamos reclamando que as bancas são pequenas, mas é assim também nas nossas casas. Às vezes, a gente acha que a casa é pequena e que não vai caber as coisas. Mas, quando a gente arruma tudo direitinho, cabe tudo. Eu estou adorando a mudança", disse Zé Novo.
Conversamos também com dona Raimunda, proprietária da banca de verduras n° 113. Dona Raimunda estava duplamente feliz. Segundo ela, a partir de agora não vai ser preciso armar barraca e tirar barraca.
"Tudo isso é uma maravilha. Além de a gente agora estar em um local de qualidade, eu estou feliz por que agora não tenho mais que, todos os dias, armar barraca, desarmar barraca, coisa que era um 'saco'. Eu só tenho é que agradecer a Deus e a quem nos trouxe pra cá", disse a alegre dona Raimunda.
Para Ivan, residente do Sítio Brejinho de Fora, zona rural da cidade, a mudança foi ótima.
"Eu gostei muito da mudança, porque todas as bancas são do mesmo tamanho, e sendo assim, todos ficaram iguais", disse Ivan, enquanto vendia feijão verde a um cliente.
Também conversamos com Eurides, na banca de verdura nº 137. Segundo ela, a mudança foi uma maravilha.
"Assis, essa mudança não foi boa não. Essa mudança foi ótima. Eu nem acredito que eu estou aqui, neste ambiente do novo Mercado Público, com a minha banca, quando antes eu ficava no meio do tempo, me queimando de sol. Isso, sem contar que, antes, a gente não contava com nenhuma segurança e muito menos higiene", disse Eurides.
Para Cícero Sergio, conhecido como Bidu, vendedor de bananas, a mudança lhe tirou do meio do tempo.
"Agora, pra mim, ficou uma maravilha, porque além de eu ter saído do meio do tempo, onde eu ficava vendendo as minhas bananas, também aqui eu estou bem localizado. O espaço aqui é muito bom. Eu estou adorando."
Quem também estava contente, mas ao mesmo tempo, se lamentando pelo pouco espaço da banca, era Ivoneide, conhecida como Dêda, da banca de frutas e verduras.
Aqui, a única coisa que eu não gostei foi o pouco espaço das bancas. Mas, no restante, eu só tenho é que agradecer por estar aqui dentro deste mercado que é tudo de bom", disse Dêda.
Bem ali próximo, também conversamos com José Pereira, o popular Galego das verduras. Galego disse que estava gostando do local e feliz por finalmente negociar dentro do novo Mercado
Público, que era um sonho de todos, mas que não concordava com a padronização das bancas.
"Na época em que foi feito o cadastramento, foi tirada a medida de todas as bancas. Então, se foi feito a medida, era para aqueles que tinha uma banca maior, receber uma banca maior, e quem tinha uma menor, receber uma banca menor, e não ser padronizadas, como foram. Também acho que a feira de cereais era para ficar no mesmo local onde estava, e esse espaço que eles agora estão ocupando, ficar para os comerciantes de verduras. No mais, está tudo bom, e eu estou gostando", disse Galego das Verduras.
Para Geane, da banca nº 64 de frutas e verduras, a mudança foi ótima, mas também fez reclamação do tamanho da banca. "Estou gostando de tudo, menos do tamanho da banca, que não está dando para a gente botar todas as nossas mercadorias. Mas, fora isso, estou gostando da mudança", disse.
Visitamos o espaço reservado aos comerciantes de cereais. Lá, conversamos com Sebastião. Para Tião a mudança foi ótima.
"Essa mudança pra mim foi bom demais. Primeiro, que os meus fregueses não sentiram nenhuma dificuldade em me encontrar no nosso novo ponto comercial, e, segundo, porque agora com certeza a nossa cidade vai ficar uma maravilha. Antes estava parecendo uma favela, com aqueles barracos ao redor do mercado. Eu acho que quem gosta de Petrolândia, só tem a elogiar tudo isso", disse Sebastião dos cereais.
Chegamos até os boxes de confecções e calçados, e conversamos com Claudio das Confecções e a sua vizinha, Ana Célia dos Calçados. Ambos elogiaram a mudança, dizendo que, antes, estavam se sentindo abandonados em um local onde não tinha higiene e muito menos segurança.
Conversamos também com Eron dos Calçados que, além de estar gostando do seu novo ponto comercial, estava feliz com as vendas do primeiro dia de feira.
"Eu estou muito alegre por dois lados. Primeiro, pelo ótimo box que eu recebi e ,segundo, pelas vendagens deste primeiro dia, que foram muito boas, chegando a ser surpreendentes", finalizou Eron, com um refrão musical "daqui não saio, daqui ninguém me tira."
Em seu box, localizado no pavimento superior, Paulinho da Sulanca afirmou estar feliz com a tão sonhada mudança. "Aqui é só alegria. Agora, a gente pode dizer que está em um box, dentro de um excelente Mercado Público. Antes, a gente estava em barracas sem segurança e sem higiene."
Também conversamos com Patricia Confecções. Ela disse só ter motivos de comemorar.
"Agora, onde a gente está, é uma maravilha. Antes, a gente estava no meio do tempo, da sujeira, de tudo que não presta."
Para finalizar a nossa reportagem, conversamos com Dona Julia e Antônio Faria, proprietários de boxes de confecções.
Antônio Farias se disse muito satisfeito com o seu novo espaço comercial no novo Mercado Público.
"Aqui está melhor do que o encomendado. Hoje, eu posso dizer que eu estou vivendo um sonho de estar aqui, com o meu comércio neste excelente mercado público, que é algo de dar inveja a muitas cidades por aí. Melhor que isto aqui, só no céu", disse, em tom de brincadeira, Antonio Farias.
Já dona Julia, também estava feliz, dizendo que, a partir de agora, terá ainda mais orgulho da cidade de Petrolândia.
"Hoje eu estou muito feliz por estar aqui, estabelecida em um box de primeira qualidade, dentro de um Mercado Público de primeiríssima qualidade. Hoje, eu só tenho a agradecer a Deus e às pessoas (durante as entrevistas nome de políticos foram citados, mas o blog prefere não citar para não dar nenhuma conotação política a este momento histórico da cidade) que nos colocaram aqui, dentro deste mercado. Se antes, eu tinha orgulho da cidade de Petrolândia, hoje, esse orgulho aumentou ainda mais", disse a eufórica dona Julia.
Também conversamos com donas de casas, que ali estavam fazendo suas feiras semanais, conhecendo a estrutura do novo Mercado Público da cidade. Todas disseram estar adorando o local.
Para ver mais fotos, clique aqui>1ª feira livre no Centro Comercial de Petrolândia
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho