Audiência pública solicitada pela deputada Laura Gomes foi promovida conjuntamente pelas comissões de Justiça, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Econômico, com participações de representantes de vários partidos (Fotos: Rinaldo Marques/Alepe)
Audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reuniu, nesta segunda (4), políticos pernambucanos, entidades de classe e funcionários públicos contrários à proposta do Governo Federal de privatizar a Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileiras. Entre outras empresas, a estatal controla a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que gera energia para todo o Nordeste e possui 12 usinas hidrelétricas e mais de 20 mil quilômetros em linhas de transmissão na região. O encontro foi promovido conjuntamente pelas comissões de Justiça, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Econômico.
Atualmente, a União detém 51% das ações com direito a voto na Eletrobras, além da participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da ordem de 19% do capital total da companhia. A ideia do Governo, apresentada pelo Ministério de Minas e Energia no final de agosto, é vender ações para passar o controle da estatal à iniciativa privada, o que, se concretizado, deverá render cerca de R$ 20 bilhões aos cofres federais.
“Esse valor estimado nem de longe vai tapar o rombo das contas brasileiras, que já está em R$ 159 bilhões para este ano e com tendência de crescimento”, criticou a deputada estadual Laura Gomes (PSB), que propôs a realização do debate. A socialista – que, à tarde, repercutiu o tema no Plenário – classificou a proposta de “primária” e comparou a privatização a “vender o fogão de casa para comer melhor só no dia de amanhã”.
Audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reuniu, nesta segunda (4), políticos pernambucanos, entidades de classe e funcionários públicos contrários à proposta do Governo Federal de privatizar a Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileiras. Entre outras empresas, a estatal controla a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que gera energia para todo o Nordeste e possui 12 usinas hidrelétricas e mais de 20 mil quilômetros em linhas de transmissão na região. O encontro foi promovido conjuntamente pelas comissões de Justiça, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Econômico.
Atualmente, a União detém 51% das ações com direito a voto na Eletrobras, além da participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da ordem de 19% do capital total da companhia. A ideia do Governo, apresentada pelo Ministério de Minas e Energia no final de agosto, é vender ações para passar o controle da estatal à iniciativa privada, o que, se concretizado, deverá render cerca de R$ 20 bilhões aos cofres federais.
“Esse valor estimado nem de longe vai tapar o rombo das contas brasileiras, que já está em R$ 159 bilhões para este ano e com tendência de crescimento”, criticou a deputada estadual Laura Gomes (PSB), que propôs a realização do debate. A socialista – que, à tarde, repercutiu o tema no Plenário – classificou a proposta de “primária” e comparou a privatização a “vender o fogão de casa para comer melhor só no dia de amanhã”.