Pesquisa foi feita por cientistas brasileiros e publicada na ‘The Lancet’. Casos utilizados em estudo foram todos registrados no Brasil.
Uma pesquisa feita por cientistas brasileiros e publicada nesta quarta-feira (29) na revista "The Lancet" concluiu que 1 em cada 5 (20%) bebês com danos causados pelo vírus da zika nasceram com o perímetro cefálico com um tamanho normal.
Foram utilizados na análise 1.501 bebês recém nascidos - os casos foram investigados pelo Ministério da Saúde entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016. Desses, 899 foram descartados para a infecção do vírus da zika. Dos 602 restantes (583 localizados no Nordeste), 76 casos foram classificados como definitivos, 54 como altamente prováveis, 181 como moderadamente prováveis e 291 como pouco prováveis (veja abaixo os critérios de classificação).
Dos casos considerados definitivos ou prováveis, os pesquisadores concluíram que 1 em cada 5 tinham o perímetro cefálico com um tamanho considerado normal. Além disso, um terço desses pacientes não tinha histórico de manchas/erupções na pele durante a gravidez.