A fundação divulgou, em outubro, dados que mostram que um terço de todas as fraturas de quadril no mundo ocorrem em homens, com taxa de mortalidade até 37% no primeiro ano após a fratura, o que significa duas vezes mais que a de mulheres. Isso ocorre, mesmo com uma proporção de incidência de casos em mulheres superior à dos homens - um em cada três casos, a partir dos 50 anos. Entre o sexo masculino, a proporção é de um homem em cada cinco casos. O relatório do IOF mostra ainda que de 1950 a 2050, o número de homens com 60 anos ou mais – o grupo etário de maior risco de osteoporose – deve aumentar dez vezes.
Para o chefe do Departamento de Medicina Interna do Instituto Nacional do Câncer, Salo Buksman, que atende muitos casos de homens em estágio avançado da doença, a campanha é muito relevante para garantir o tratamento antes da primeira fratura.