Conhecida como Viúva da Mega-Sena, Adriana Ferreira Almeida conseguiu progredir do regime fechado para o semiaberto e recebeu autorização da Justiça para passar o Natal na casa de sua mãe, em Tanguá, na Baixada — Foto: Reprodução
Ainda não há prazo para que a Vara Cível do Fórum de Rio Bonito analise um pedido de nulidade do último testamento do lavrador Renê Senna, ganhador de um prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena, assassinado a tiros, no dia 7 de janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio.
A solicitação foi feita, no último dia 4, pelo advogado Sebastião Mendonça, que representa oito irmãos e um sobrinho da vítima, excluídos da herança, estimada em mais de R$ 100 milhões, por conta de aplicações financeiras feitas, ainda em vida, por Renê. Ao todo, quatro testamentos chegaram ser feitos pelo milionário, entre 2005 e 2006. Três deles já foram declarados nulos por decisões judiciais anteriores.
O atual documento, em validade, coloca Renata Almeida Senna, filha do milionário, como única a receber a fortuna deixada por Renê. Considerada herdeira legítima do milionário, ela já havia garantido, em 2021, o direito de receber 50% da herança.
Na época, foi determinado pela Justiça que metade do valor deixado pelo pai, cerca de R$ 43 milhões - sem contar com pouco mais de R$ 10 milhões, frutos da venda de uma fazenda onde Renê morou antes de morrer -, fossem depositados na conta de Renata Senna, após recolhimento de impostos pelo Estado.
Veja abaixo quem disputa ou já disputou a herança:
Oito irmãos e um sobrinho - Eram beneficiados pelo primeiro e segundo testamento. Ficariam com 50% e a outra metade seria de direito de Renata Almeida Senna, considerada herdeira legítima por ser filha do milionário.