As políticas públicas conquistadas pelos afrodescendentes, nos últimos 12 anos, nas áreas de educação, saúde, cultura e agricultura, encabeçadas pelo Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) , são avanços que merecem nosso reconhecimento e que revelam um olhar inédito para uma pauta secular e até então invisível aos olhos do poder público e da sociedade.
Como exemplo, podemos citar a certificação quilombola, um documento, concedido pela Fundação Cultural Palmares, que atua com um passo inicial para que os remanescentes recebam, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a titulação do território e possam acessar um conjunto de políticas públicas, a exemplo dos programas nacionais de Habitação Rural (PNHR), de Acesso ao Ensino Técnico e de Emprego (Pronatec) e a Bolsa Quilombo, entre outros.