Durante o Seminário "O Nordeste na Transição Circular e Criativa" , realizado no auditório da SUDENE no dia 15 de abril de 2025, o Superintendente do Banco do Nordeste, Hugo Queiroz, reforçou a importância da economia circular e da economia criativa como pilares estratégicos para o desenvolvimento sustentável da região Nordeste. Em sua fala, Queiroz ressaltou os desafios históricos enfrentados pela região, mas destacou as oportunidades que iniciativas inovadoras podem trazer para superar tais adversidades.
"Sabemos que o Nordeste carrega um passivo histórico de desigualdades sociais, econômicas e estruturais. Contudo, também reconhecemos o imenso potencial da região para reverter esse cenário por meio de ações sustentáveis e colaborativas. Nesse contexto, a economia circular desponta como um modelo transformador, com elevado potencial para gerar empregos, estimular a inovação e criar novos negócios baseados em fluxos sustentáveis", afirmou.
O evento foi uma realização do Movimento Reinventando Futuros, em parceria com a SUDENE, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Consórcio Nordeste.
Durante o evento, o Gerente Executivo do Banco do Nordeste, Josué Lucena de Lira, e a Agente de Desenvolvimento Elizabeth Bastos, apresentaram no painel “Economia Circular na Prática”, o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) de Economia Circular da Região Metropolitana do Recife – PE, uma experiência de sucesso que foi destacada pelo Superintendente Hugo Queiroz. Este programa integra diferentes setores, como academia, empresas, poderes públicos e comunidades locais, criando uma cadeia produtiva estruturada e alinhada às demandas da região.
Queiroz também destacou o papel da economia criativa na busca por soluções inovadoras para desafios estruturais, como a segurança hídrica e o aproveitamento energético. Ele reforçou a importância de programas como o Prodeter - BNB e sua replicação em outras áreas.
"Na região metropolitana, estruturamos um programa de economia circular que mobilizou diversos setores, criando soluções sustentáveis e economicamente viáveis. Já no Agreste, estamos trabalhando com foco no setor de confecções, integrando sua produção ao contexto da economia circular. Esses exemplos demonstram como é possível aliar sustentabilidade, inovação e desenvolvimento econômico", explicou.