Petrolândia: Domingo de Ramos: padre Geraldino Rodrigues explica o que fazer com os ramos da procissão

Em concelebração no Domingo de Ramos, fiéis lotam Igreja Matriz de Petrolândia/PE - Foto e vídeo: Assis Ramalho

A Celebração do Domingo de Ramos, também conhecido de “Domingo da Paixão”, dá início à Semana Santa, a mais importante para a fé católica. Neste dia os fiéis recordam a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido por uma multidão que o saudou com ramos de palmeiras, e a liturgia apresenta o relato da Paixão do Senhor.

“Antigamente os ramos eram usados para saudar o rei que vinha vitorioso de uma batalha, as pessoas saiam às ruas com ramos de oliveira e panos (esses colocados nas ruas por onde passaria o rei)”, explicou o padre Geraldino Rodrigues, da Paróquia de São Francisco de Assis de Petrolândia, durante Santa Missa do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, realizada na Igreja Matriz na manhã de hoje (13/04/2025)

Uma tradição popular desta celebração é o costume dos fiéis levarem para casa os ramos abençoados e usados na procissão. Não há nenhum impedimento neste costume, contudo o pároco destaca que é necessário que o real significado desta celebração seja compreendido.

“O que realmente importa é a participação na procissão e não apenas a obtenção da palma ou do ramo de oliveira; estes não devem ser guardados como amuleto, ou apenas para fins terapêuticos ou apotropaicos, ou seja, para afastar maus espíritos ou desviar os danos que causam nas casas e nos campos, o que poderia ser uma forma de superstição. Os ramos devem ser preservados “acima de tudo como testemunho de fé em Cristo, o rei messiânico, e em sua vitória pascal” .

Padre Geraldino explicou que os ramos abençoados que são deixados na Igreja, após a celebração, são guardados e, posteriormente, quando estiverem secos serão queimados, e suas cinzas usadas na Quarta-feira de Cinzas.

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Em concelebração no Domingo de Ramos, fiéis lotam Igreja Matriz de Petrolândia/PE

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