segunda-feira, abril 07, 2025

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (7) aponta que 56% são contra anistia aos responsáveis pelos ataques do 8/1 e 36% são a favor

Divulgação/- Elineudo Meira / @fotografia.75

Por Redação g1


Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (7) aponta que 56% dos brasileiros são contra a anistia aos responsáveis pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, o maior ataque às instituições da República desde que o Brasil voltou a ser uma democracia.

Dos entrevistados, 37% são a favor de anistiar os crimes cometidos, 6% disseram não saber e 2% disseram ser indiferentes.

O Datafolha ouviu 3.054 eleitores em 172 cidades brasileiras entre 1º e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Veja os números:

* Contra: 56%;

* A favor: 37%;

* Não sabem: 6%;

* Indiferente: 2%.

Quando o levantamento foi feito há um ano, 31% diziam que eram a favor da anistia. Em dezembro de 2024, em uma nova rodada da pesquisa, o número oscilou para 33%. Agora, subiu para 37%. Por outro lado, os que se dizem contra a anistia eram 63% há um ano, indo para 62% em dezembro e, agora, caindo para 56%.

O Datafolha afirma que entre os entrevistados que disseram ser simpatizantes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, 72% dizem que deveria haver anistia aos responsáveis do 8/1. Já entre quem disse ser simpatizante do PSOL, 90% disseram ser contra a anistia. Entre os declarados petistas, o número foi de 68%.


Bolsonaro e Michelle Bolsonaro em ato na Paulista a favor da anistia — Foto: Reprodução/Redes sociais

Neste domingo (6), apoiadores de Jair Bolsonaro participaram de um ato na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo que foi convocado pelo ex-presidente. A manifestação pedia a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. O evento contou com a participação de governadores, como o de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de MG, Romeu Zema (Novo), além de parlamentares e outras autoridades, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

A manifestação reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, segundo a metodologia utilizada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Cebrap e a ONG More in Common, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones


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