Foto: Reprodução/Telegram
O casal suspeito de matar Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, em Tabira, Sertão de Pernambuco, foi preso no início da noite desta terça-feira (18) em uma ação das polícias Civil e Militar. Giselda da Silva Andrade e Antônio Lopes, que eram responsáveis por cuidar da vítima, foram presos na zona rural de Carnaíba. Na chegada à delegacia, populares lincharam o suspeito, que foi levado ao hospital e morreu.
Em imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver uma multidão de pessoas pelas ruas. Um grande grupo de moradores retirou Antônio Lopes da equipe policial e passou linchar o suspeito, um pouco antes da chegarem à delegacia. O homem foi socorrido, mas morreu na unidade hospitalar.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o linchamento e identificar quem participou da ação. A conduta dos policiais também será apurada. "Ressaltamos que as diligências seguem para a total elucidação do crime contra o menor de idade", disse a polícia em nota. Giselda da Silva Andrade foi levada à delegacia onde deve ser ouvida.
Quem são os pais da criança?
A delegada Joedna Soares, responsável pelo caso da morte do menino, disse ao g1 nesta terça-feira (18) que a mãe da criança não tem envolvimento no crime. A polícia não passou informações em relação ao pai da criança nem esclareceu por que era o casal que estava cuidando dela.
"O corpo foi periciado e estamos aguardando o laudo. A mãe estava em outro estado. Não tem envolvimento no crime", afirmou a delegada ao g1.
O menino Arthur Ramos Nascimento foi assassinado em Tabira, Sertão de Pernambuco. Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado no último domingo (16). Ao g1, a polícia disse que Arthur morava no bairro João Cordeiro.
Arthur chegou a ser levado para um hospitalar da cidade, com lesões por diversas partes do corpo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada na unidade de saúde. A polícia disse um inquérito policial foi aberto para apurar, identificar, localizar e prender os suspeitos de terem praticado o crime. O caso foi registrado como homicídio por violência doméstica/familiar.
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