Segundo a Secretaria de Defesa Social, homem reagiu e foi feridoRosildo Gonçalo da Silva, suspeito de matar as filhas adolescentes e a esposa em Custódia, no Sertão de Pernambuco, morreu após ser atingido em confronto com a Polícia Militar, nesta quinta-feira (18).
O crime, que chocou a população da cidade, aconteceu na terça-feira (15). Os corpos da mulher, de 39 anos, e das filhas, de 13 e 14, foram encontrados dentro da casa da família, que teria sido incendiada pelo homem.
O homem foi localizado por policiais após ser visto por populares, próximo ao perímetro de bloqueio. Ele portava uma espingarda industrial .28, com cartuchos .28 e .32, dentro de uma sacola plástica.
De acordo com a Secretaria de Defesa Social, foram mobilizados três delegados para a investigação do caso e mais de 70 policiais militares do 3º Batalhão e do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) para as buscas. A pasta também realizou uma campanha para que a população colaborasse com informações.
Durante a abordagem policial, o acusado reagiu, foi ferido e socorrido para uma unidade hospitalar, mas não sobreviveu aos ferimentos.
“Nosso efetivo esteve diuturnamente empenhado nessa busca para prender o suspeito. Infelizmente, ele reagiu e veio a óbito. Mas o que precisamos destacar aqui é que as pessoas denunciem a violência contra a mulher e evite que mais feminicídios aconteçam. Esse é um crime de proximidade e nós precisamos contar com o envolvimento de toda a sociedade. A denúncia é gratuita e, o mais importante, anônima. Não podemos tolerar que crimes contra a mulher continuem acontecendo”, declarou a secretária executiva de Defesa Social, Dominique de Castro Oliveira.
O crime
As vítimas, a esposa de 39 anos e as duas filhas, de 13 e 14 anos, de Rosildo, foram encontradas mortas dentro da residência, que teria sido incendiada pelo suspeito. Há indícios preliminares de que elas teriam tentado fugir, uma vez que não foram encontradas com roupas de dormir, mas sim com calças jeans, o que sugere que não estavam preparadas para dormir no momento do crime.
Por: Anna Dulce Neves - Diário de Pernambuco
