O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Montagem O GLOBO
Por Luis Felipe Azevedo — O GLOBO
Às vésperas do fim do segundo ano de mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria favorito em 2026 caso decida concorrer à reeleição. É o que mostra a nova rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira. Realizado antes da internação do petista nesta semana, o levantamento mostra que o chefe do Executivo venceria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno por 51% contra 35%.
Além do ex-presidente, Lula superaria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um possível segundo turno, por 52% a 26%. O petista também aparece à frente do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 52% contra 27%, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), por 54% contra 20% — todas as vantagens "com folga", na definição do instituto.
A pesquisa aponta que, apesar de uma recuperação a favor de Lula, uma tentativa do petista de se reeleger divide opiniões. Se, por um lado, 52% dos entrevistados acreditam que o presidente não deveria ser candidato, outros 48% pensam o contrário.
Caso Lula opte por não disputar a reeleição em 2026, o possível substituto mais citado foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apontado por 27% dos entrevistados. O ex-prefeito de São Paulo também sairia vitorioso nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro (42% a 35%), Tarcísio (44% a 25%), Marçal (42% a 28%) e Caiado (45% a 19%).
Aparecem em seguida como opções, caso Lula não dispute, o ex-ministro Ciro Gomes (17%), o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (4%), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (2%), e a presidente do PT Gleisi Hoffmann (2%). Outros 33% não responderam ou não souberam responder.
Já no cenário sem Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome indicado pelos entrevistados como mais forte contra Lula é o de Michelle Bolsonaro (21%).
Também aparecem na lista Marçal (18%), Tarcísio (17%) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (10%), além dos governadores Ratinho Júnior (7%), do Paraná, Romeu Zema (4%), de Minas Gerais, e Caiado (3%). Outros 21% não responderam ou não souberam responder.
A Genial/Quaest realizou 8.598 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro estimada é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.
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Por Luis Felipe Azevedo — O GLOBO
Além do ex-presidente, Lula superaria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um possível segundo turno, por 52% a 26%. O petista também aparece à frente do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 52% contra 27%, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), por 54% contra 20% — todas as vantagens "com folga", na definição do instituto.
A pesquisa aponta que, apesar de uma recuperação a favor de Lula, uma tentativa do petista de se reeleger divide opiniões. Se, por um lado, 52% dos entrevistados acreditam que o presidente não deveria ser candidato, outros 48% pensam o contrário.
Caso Lula opte por não disputar a reeleição em 2026, o possível substituto mais citado foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apontado por 27% dos entrevistados. O ex-prefeito de São Paulo também sairia vitorioso nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro (42% a 35%), Tarcísio (44% a 25%), Marçal (42% a 28%) e Caiado (45% a 19%).
Aparecem em seguida como opções, caso Lula não dispute, o ex-ministro Ciro Gomes (17%), o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (4%), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (2%), e a presidente do PT Gleisi Hoffmann (2%). Outros 33% não responderam ou não souberam responder.
Já no cenário sem Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome indicado pelos entrevistados como mais forte contra Lula é o de Michelle Bolsonaro (21%).
Também aparecem na lista Marçal (18%), Tarcísio (17%) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (10%), além dos governadores Ratinho Júnior (7%), do Paraná, Romeu Zema (4%), de Minas Gerais, e Caiado (3%). Outros 21% não responderam ou não souberam responder.
A Genial/Quaest realizou 8.598 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro estimada é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.
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