Avião caiu na região central de Gramado — Foto: Reprodução
As equipes de resgate começaram a remover os corpos das 10 vítimas do acidente aéreo em Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, neste domingo (22).
A aeronave partiu de Canela, cidade vizinha, e caiu poucos minutos depois. Na queda, atingiu a chaminé de um prédio, uma casa, uma pousada e uma loja de móveis.
Dezessete pessoas que estavam em solo foram levadas para atendimento médico. Os dez mortos estavam no avião.
A Polícia Civil informou que as vítimas são o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, e 9 familiares dele: a mulher, três filhas, a sogra, a irmã, o cunhado e duas crianças. Os nomes não foram divulgados.
Em nota, a Galeazzi & Associados afirma que um dos mortos é Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da empresa. A companhia não confirmou se Bruno é cunhado de Luiz Cláudio.
Para acessar a estrutura do avião e chegar aos corpos, uma retroescavadeira teve que derrubar parte da estrutura da loja atingida.
Ao menos três corpos já foram removidos e estão no veículos do Instituto Geral de Perícias (IGP). De lá, seguirão para identificação.
"Após a liberação da perícia, os corpos encontrados na edificação vão para análise de DNA, para ter certeza que todos estavam na aeronave e descartar qualquer outra vítima, da loja ou da pousada", explicou o comandante dos Bombeiros da Região da Serra, coronel Mauricio Ferro.
Empresário morto
Luiz Galeazzi, que morreu com a família no acidente aéreo de Gramado — Foto: Reprodução/Galeazzi & Associados
O empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi era dono do avião e pilotava no momento da queda. Luiz era CEO da Galeazzi & Associados, empresa referência em gestão de crise e reestruturação de negócios.
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o empresário participou de diversos processos de recuperação judicial no Brasil e no exterior.
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o empresário participou de diversos processos de recuperação judicial no Brasil e no exterior.
Por Pedro Trindade, g1 RS
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